Mulher tem celular furtado em missa e perdoa autor após devolução de aparelho
Homem tentou vender o Iphone 13 da administradora no Bairro Universitário quatro dias após o furto
Administradora, de 43 anos ,viveu momentos de surpresa e indignação ao ter o celular furtado dentro da Igreja Perpétuo Socorro, em Campo Grande, durante a missa das 15h da última quinta-feira (15). Marally de Oliveira Silva participava do momento da consagração, quando um homem se aproveitou da movimentação dos fiéis ajoelhados para furtar seu iPhone 13, que estava ao lado da chave do carro no banco onde ela se sentava.
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“Participo sempre das missas do Santíssimo. Deixo o celular ao meu lado, junto com a chave. Nunca imaginei que algo assim aconteceria dentro da igreja”, relatou.
Logo após perceber o sumiço, Marally procurou a secretaria da paróquia e, com ajuda da equipe, acessou as imagens das câmeras de segurança. “Dá pra ver o estilo dele, mas não dá pra identificar a fisionomia. Ninguém o conhecia na igreja. Disseram que ele não era um frequentador, não parecia devoto”, comentou.
O caso foi registrado na delegacia e o celular foi colocado no modo perdido, ferramenta que permite travar o aparelho e exibir uma mensagem de contato. No entanto, como o chip foi retirado, o rastreamento só funcionaria quando o celular fosse conectado à internet.
Na segunda-feira (20) o suspeito foi visto oferecendo o aparelho no Bairro Universitário. Um morador, identificado como Bruno, notou que se tratava de um senhor com poucas condições financeiras e decidiu ajudar.
“Ele pediu pra carregar o celular e disse que queria devolver. O Bruno viu minha foto e um documento na capa do telefone, tentou me localizar pelas redes sociais, mas como estava sem celular, ligou para uma amiga minha em Três Lagoas, que avisou minha mãe. Foi então que conseguimos entrar em contato”, contou Marally.
Ela foi até o local combinado com apoio da polícia. Ao mostrar o vídeo das câmeras ao suspeito, o homem confessou o furto e devolveu o aparelho. “Ele disse que queria me devolver o chip, mas eu expliquei que isso não resolveria", disse a administradora.
Apesar da confissão, Marally optou por não levar o caso adiante. “Ele não tinha passagem, e eu sou muito devota. Questionei o que aconteceria com ele e a polícia disse que seria detido, mas poderia ser solto em seguida. Não quis ser justiceira. Sei que ele errou, mas espero que não faça mais isso", contou ela.
Marally faz um alerta aos fiéis: “A gente acha que, por estar dentro da igreja, está ao lado de pessoas íntegras. Não acho que errei ao deixar o celular ao meu lado, mas agora recomendo que as pessoas guardem seus pertences na bolsa. Mesmo em ambientes religiosos, precisamos estar atentos", finalizou a administradora.
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