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Capital

Mutirão acha foco de Aedes aegypti em obra abandonada de creche

Michel Faustino e Aline dos Santos | 16/01/2016 11:26
Obra do Ceinf Zé Abrão parada desde 2012 está virando criadouro de mosquito. (Foto: Fernando Antunes)
Obra do Ceinf Zé Abrão parada desde 2012 está virando criadouro de mosquito. (Foto: Fernando Antunes)
Secretário Ivandro Fonseca acompanhou os trabalhos do mutirão. (Foto: Fernando Antunes)
Secretário Ivandro Fonseca acompanhou os trabalhos do mutirão. (Foto: Fernando Antunes)

Iniciada em 2012 e prevista para ser entregue no ano seguinte, a obra do Ceinf (Centro de Educação Infantil) do bairro Zé Pereira, em Campo Grande, está abandonada e servindo de criadouro do mosquito Aedes aegypti. Larvas do mosquito foram encontradas no local na manhã deste sábado (16) por agentes que atuam no mutirão de combate ao inseto.

A Prefeitura, por sua vez, alega que a responsabilidade é da construtora contratada para executar a obra. A empresa, segundo a mesma fonte, foi notificada para resolver a situação.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, diante da notificação, a empresa tem prazo de 72h para fazer a limpeza do local sob pena de ser multada e responder criminalmente.

“Legalmente a prefeitura não tem responsabilidade por esse prédio porque ele ainda não foi entregue. Agora, o que podemos fazer é notificar a empresa pra que resolva isso, e foi o que fizemos”, comentou.

Conforme o secretário, outra situação preocupante é quanto ao descarte de lixo em uma área localizada na Rua Maria Luiza Spengler.

Segundo ele, a prefeitura já vez a limpeza do local por diversas vezes, mas pessoas continuam jogando lixo na área, trazendo riscos aos moradores da região.

“Nós vamos fazer a limpeza dessa área mais uma vez agora tarde, mas essa situação está ficando muito complicada. A gente limpa e o pessoal vem e joga lixo novamente. Assim não tem como. As pessoas precisam se conscientizar”, enfatizou o secretário.

De acordo com Ivandro, 800 casos de dengue foram notificados este ano. No ano passado, foram cerca de 12 mil notificações. Notificações de Zika foram 623 e 163 de Chikungunya.

O secretário enfatiza que as ações de combate ao mosquito estão sendo feitas desde setembro do ano passado, lembrando que, nesta semana, 14 carros do fumacê voltaram a circular pela cidade.

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