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Capital

Não basta só lei, trânsito também é questão de ética, apontam especialistas

Workshop abordou crimes de trânsito e medidas que podem auxiliar na diminuição de números negativos

Liniker Ribeiro | 29/05/2019 19:28
Autoridades e especialistas durante debate no auditório da OAB-MS (Foto: Liniker Ribeiro)
Autoridades e especialistas durante debate no auditório da OAB-MS (Foto: Liniker Ribeiro)

Encerrando as atividades da campanha Maio Amarelo, o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) reuniu especialistas e autoridades estaduais em um encontro, na tarde desta quarta-feira (29), para discutir crimes e números em relação ao trânsito local. Com o tema: “Fiscalização de Trânsito e seu dever social”, o workshop discutiu medidas legais que contribuem para diminuir os números de acidentes.

“O Maio Amarelo esse ano teve como tema o ‘Sentido é a Vida’ e, buscando isso, resolvemos fazer esse workshop tratando os crimes de trânsito, pontos onde temos a perda da vida, casos de morte, lesão corporal grave”, revelou André Canuto, chefe do setor de Fiscalização de Trânsito do Detran-MS.

O evento realizado no auditório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil de MS) contou com a presença do membro da Comissão de Mobilidade Urbana, Erickson Carlos Lagoin, um dos palestrantes. Para ele, a medida que os números sobem, as leis precisam ser enrijecidas, porém, é preciso trabalhar a conscientização da população para que o convívio coletivo seja mais seguro.

“É preciso trabalhar o pensamento coletivo, pois é uma questão comportamental. O condutor precisa entender que está em um espaço público e que existem direitos e deveres”, aponta Lagoin.

Ainda na opinião dele, o Código de Trânsito Brasileiro não deve ser encarado apenas como sanções impostas e passar a ser visto como algo que funciona mais ou menos como o código de ética, conduta e disciplina.

“Todas as categorias de classe tem códigos que regularizam suas atividades e no trânsito não pode ser diferente. Isso garante a segurança de todos”, complementa.

Em relação ao comportamento dos motoristas, Erickson aponta que todas as infrações, desde as mais pequenas, como parar em fila dupla e estacionar na calçada, devem ser evitadas. “Quando você está em ambiente coletivo, deixa de fazer algumas coisas porque sabe que não é agradável, é imoral. No trânsito, as ações menores acabam motivando outras mais sérias”, afirmou.

Também participaram do evento representantes da Agetran, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Civil, Bombeiros e do Governo do Estado.

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