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Capital

No mês de disparada da covid, 132 por dia desrespeitaram toque de recolher

Neste fim de semana, o último de agosto, foram 505 abordagens nas ruas de Campo Grande

Guilherme Correia | 30/08/2020 10:21
Guarda empunhando arma vistoria e orienta estabelecimento comercial em bairro de Campo Grande (Foto: Divulgação/GCM)
Guarda empunhando arma vistoria e orienta estabelecimento comercial em bairro de Campo Grande (Foto: Divulgação/GCM)

Em mais uma noite de fiscalização durante toque de recolher, das 22h às 5h, a "força-tarefa" chegou a 77 locais em Campo Grande, e teve de notificar dois desses por irregularidades no alvará.

Além disso, nas ruas, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) abordou e orientou 151 pessoas. O número ainda é maior que a média de agosto, quando cerca de 132 pessoas por dia foram abordadas por estarem fora de casa durante o toque de recolher.

Segundo boletim divulgado pela assessoria de imprensa da Guarda Civil Metropolitana, dois locais foram notificados pela Sefin (Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento) ontem por "falta de alvará".

Contabilizando as 159 abordagens realizadas feitas na noite de ontem, o total de "indivíduos orientados" nas ruas da Capital chega a 4.109. Apesar de alta, as ocorrências tem caído na cidade, conforme a estatística da Guarda. Em junho foram 4.951 abordagens e em julho 5.571.

As ações têm por objetivo reforçar medidas sanitárias de prevenção à covid-19 na Capital, e seguem o decreto 14.402, que além de exigir o confinamento no período estipulado, institui uma série de regras para que proprietários de estabelecimentos adequem os próprios ambientes para evitar infecção pelo novo coronavírus.

Além de obrigatoriedade de disponibilizar álcool em gel e evitar aglomerações, por exemplo, maior parte dos comércios devem fechar as portas durante a noite - funcionando apenas serviços essenciais.

Número de abordagens nas ruas durante toque de recolher foi maior em junho e julho (Arte: Ricardo Gael)
Número de abordagens nas ruas durante toque de recolher foi maior em junho e julho (Arte: Ricardo Gael)
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