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Capital

Operação Marcapasso cumpriu mandado de condução coercitiva na Capital

Força-tarefa busca provas de esquema para fornecimento de produtos hospitalares com sobrepreço

Anahi Zurutuza e Bruna Kaspary | 07/11/2017 12:37
Sede da PF em Campo Grande (Foto: André Bittar)
Sede da PF em Campo Grande (Foto: André Bittar)

A Operação Marcapasso, deflagrada na manhã desta terça-feira (7) pela Polícia Federal do Tocantins em 10 Estados, cumpriu mandado de condução coercitiva em Campo Grande. O Campo Grande News apurou que o alvo é um homem, que foi levado à Superintendência da PF na Capital para prestar depoimento e depois foi liberado.

A força-tarefa busca provas de esquema que está relacionado à compra de equipamentos hospitalares, mais especificamente os chamados OPMEs (órtese, próteses e materiais especiais), por preço acima do valor de mercado.

No Brasil,a 330 policiais federais cumprem 137 mandados. São 12 de prisão temporária, 41 mandados de condução coercitiva e 84 de busca e apreensão para cumprimento no Tocantins, Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Paraná, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Todas as prisões aconteceram no Tocantins e os alvos são médicos e empresários.

Investigação – Ainda segundo a PF, a investigação teve início quando os sócios da empresa Cardiomed Comércio e Representação e Produtos Médicos Hospitalares Ltda-EPP foram presos em flagrante por fornecerem à Secretaria de Saúde do Tocantins produtos com os prazos de validade de esterilização vencidos.

Foi quando também veio à tona a existência de esquema de corrupção destinado a fraudar licitações no Estado do Norte.

As pessoas investigadas poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, associação criminosa, dentre outros.

O nome da operação é uma alusão a um dos itens mais conhecidos da área de cardiologia e também um dos produtos fornecidos por meio das concorrência pública fraudulentas.

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