Pai de rapaz decapitado presta depoimento e corpo continua no Imol
O corpo de Leoni de Moura Custódio, de 18 anos, encontrado carbonizado e decapitado no aterro sanitário de Campo Grande, no sábado (30), segue no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). O pai dele, Reginaldo Custódio da Silva, de 48 anos, prestou depoimento à polícia nesta tarde.
Reginaldo foi perguntando sobre várias questões, mantidas em sigilo por causa da investigação, encabeçada pelo delegado Geraldo Marim Barbosa, da 3ª DP (Delegacia de Polícia Civil).
- Leia Também
- Suspeita é que jovem foi decapitado e carbonizado em acerto de contas
- Jovem de 18 anos aparece decapitado e carbonizado em lixão da Capital
Por ora, não há novidades reveladas sobre o trabalho da polícia. Como o corpo de Leoni ainda não foi liberado, o pai dele ainda não tem data para o sepultamento, mas prevê que aconteça na tarde desta quita-feira (5).
A principal linha de investigação da Polícia Civil sobre o caso, já antes de ouvir o pai de Leoni, era a de que jovem foi vítima de um acerto de contas do tráfico de drogas, segundo explicou hoje Geraldo Marim.
A perícia confirmou a identidade do corpo por meio da digital e, embora tenha uma linha de investigação concreta, o delegado não descarta a possibilidade de investigar envolvimento com facções criminosas, devido a violência do crime
Caso – Leoni estava desaparecido desde a última quinta-feira (28). O caso só veio a tona ontem (3), quando o pai em buscas do paradeiro do filho foi informado pela polícia sobre um corpo no Imol.
Lá, o temor se concretizou, pois exame indiciou que o corpo carbonizado e decapitado era de Leoni. Questionado, o pai diz que não sabe quem pode ter assassinado seu filho ou a motivação para o crime.