ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
JANEIRO, SÁBADO  11    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Para não subir preço do "cafézinho", comerciantes apostam em estratégias

No centro de Campo Grande jeito foi mudar do gourmet para o tradicional e não pesar o bolso do cliente

Por Natália Olliver e Kamila Alcântara | 11/01/2025 11:39
Para não subir preço do "cafézinho", comerciantes apostam em estratégias
Cfé em pó aumentou 8,36%, em dezembro de 2024, em Cmapo Grande (Foto: Marcos Maluf)

O famoso cafezinho diário tem aumentado ao longo dos meses na Capital sul-mato-grossense, e para não pesar no bolso do cliente, comerciantes têm apostado em estratégias para driblar o cenário. De acordo com a Diesse (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o insumo em pó aumentou 8,36%, em dezembro de 2024.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

Com o aumento do preço do café em pó (8,36% em dezembro de 2024, segundo a Diesse), comerciantes de Campo Grande buscam estratégias para manter os preços acessíveis ao consumidor. Alguns estabelecimentos estão optando por cafés de menor custo e qualidade para absorver o impacto do aumento, enquanto outros mantêm os preços fixos, absorvendo a diferença de custo para não perder clientes.

Próximo ao Centro de Campo Grande o jeito foi mudar o goumert pelo tradicional para manter o preço final. Sandra Lúcia Mendonça, de 65 anos, é dona de uma cafeteria na Galeria Dona Neta e explica que sempre trabalhou com marcas selecionadas, mas que precisou se virar para não sair no prejuízo.

Para não subir preço do "cafézinho", comerciantes apostam em estratégias
Marcelo Cheung está segurando os preços para que clientes não sintam no bolso (Foto: Marcos Maluf)

“Nós temos uma marca mais selecionada onde o pacote com 1kg custa mais de R$ 80, mas o cliente não quer pagar o preço. Eles não fazem muita questão do tipo, só tomar, aí comprei o do mercadão, que é mais barato e com menos qualidade. Assim vou conseguir manter o mesmo preço”.

Além do café, ela vende roupas e tem um salão de beleza no local. Para a empresária, o segredo é apostar em mais de um segmento. “O cliente do centro e gente que está no comércio procura um café simples, coado, nem faz questão do expresso”.

Marcelo Cheung, de 53 anos, tem um ponto de café e salgados na Rua 13 de Maio há mais de 20 anos. No local, uma xícara custa R$2 e a xícara dupla R$3. Ele conta que o aumento é sentido desde o inverno e que desde então busca maneiras de não passar o valor para o cliente. No final ele está segurando o valor que vende o insumo.

“O cliente não vai pagar se ficar variado muito o preço, isso afasta eles. o aumento é sazonal então não pode mudar assim", comenta.

Para não subir preço do "cafézinho", comerciantes apostam em estratégias
Empresária, Sandra Lúcia Mendonça, vende café póximo ao Centro da cidade (Foto: Marcos Maluf)

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias