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Capital

Para substituir “frota vencida”, novos ônibus chegam na próxima semana

Até o final de abril, 91 veículos novos devem estar a disposição da população da Capital

Richelieu de Carlo | 13/03/2017 12:43
Ônibus embarque de pessoas em terminal de transbordo. (Foto: Marina Pacheco)
Ônibus embarque de pessoas em terminal de transbordo. (Foto: Marina Pacheco)

A partir da próxima semana, começam a chegar novos ônibus que serão utilizados no transporte coletivo de Campo Grande. Inicialmente, cerca de vinte veículos chegarão para substituir ônibus com idade média de utilização acima do definido no contrato com o Consórcio Guaicurus.

De acordo com o diretor do Consórcio, João Rezende Filho, esses ônibus fazem parte de uma primeira leva, enquanto o restante chegará aos poucos, até a segunda quinzena de abril, quando está previsto que 91 veículos novos, sendo três com ar-condicionado e três com climatizador, estejam à disposição da população.

“A partir da próxima semana, começam a chegar novos, em torno de vinte ônibus. Estive na fábrica sexta-feira. Eles vão produzindo e liberando, os últimos devem chegar na segunda quinzena de abril”, relatou João Rezende.

Os veículos não estarão imediatamente nas ruas, pois antes há um prazo para que seja providenciada a documentação para eles poderem circular, o que deve acontecer o mais breve possível. “Ônibus não foi feito para ficar parado na garagem”, afirma João Rezende.

Segundo Rezende, atualmente são 590 veículos, que circulam 120 mil quilômetros diariamente nas ruas da Capital, para atender 200 mil usuários.

Com a chegada dos 91 carros novos, a idade média da frota cai dos atuais sete anos para 4,9, no limite dos cinco anos definido no contrato da prefeitura com o Consórcio Guaicurus. Assim que eles chegarem, a Agereg (AgênciaMunicipal de Regulação dos Serviços Públicos) realizará vistoria em todos os veículos.

“É mais racional esperar retirar os veículos de circulação para fazer a vistoria no restante da frota”, afirma o diretor da agência, Vinícius Campos. Segundo ele, as empresas alegaram dificuldades financeiras, alta taxa para o financiamento e quebra de veículos acima da média por conta dos buracos na malha viária de Campo Grande.

A situação da frota acima da idade média não gerou penalidade, apesar de o contrato prever, em caso de descumprimento de cláusulas, advertência, multa, suspensão temporária de participar em licitação e declaração de inidoneidade.

O veículo normal não pode ter idade superior a oito anos, enquanto a idade máxima para os ônibus articulados é de 12 anos. Já a idade média, somando a “idade” de cada veículo e dividindo pela quantidade, não pode exceder cinco anos.

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