Pé de manga salvou casa de ser destruída por árvore que tombou durante temporal
Incidente aconteceu ontem à tarde e destruiu espetaria recém-inaugurada, no centro da cidade
O pé de manga no quintal salvou a casa da cozinheira Ramona Souza, 63 anos, da destruição total, na Rua Rachid Neder, no centro da cidade. Durante o temporal do fim da tarde de ontem, a figueira de cerca de 20 metros tombou e atingiu o imóvel vizinho, a récem inaugurada espetaria, prejuízo que ainda está sendo calculado.
Desde cedo, a equipe do Corpo de Bombeiros retira os galhos de árvore que caíram sobre a lanchonete, localizada no cruzamento das ruas Rachid Neder e 25 de Dezembro. Os galhos ainda atingiram o telhado da casa de Ramona Souza.
O sargento Valdecir Vergílio, da Defesa Civil Municipal, diz que o pé de manga acabou amortecendo a queda da árvore vizinha e, por isso, o estrago ficou apenas na parte do telhado.
“Foi um terror”, disse a Ramona Souza. No momento do temporal, ela estava em casa com o marido, a nora e o neto de 9 anos. “Não deu nem dez minutos, a árvore caiu, foi muito rápido”.
Na hora, a preocupação era com os familiares. A nora estava na sala, o neto no quarto e, o marido, tinha acabado de entrar na cozinha, onde ela preparava café. O barulho que assustou a todos foi das mangas. “Graças a Deus o pé de manga impediu uma tragédia maior”. A cozinheira diz que as telhas do corredor, dos três quartos e do banheiro foram atingidas. “Só depois que tirar tudo vou ver o prejuízo”.
Segundo Ramona, há seis meses, a árvore havia sido condenada após avaliação do Corpo de Bombeiros e os vizinhos entraram em contato com a imobiliária, que disse não ser responsável pela poda. A reportagem entrou em contato com assessoria dos bombeiros e aguarda atualização do caso.
Cálculo – A árvore que caiu durante o temporal fica no quintal vizinho, da lanchonete da comerciante Erica Alves Bucallan, 42 anos, que alugou o imóvel há cerca de 40 dias.
Na hora do temporal, Erica estava arrumando as cadeiras para abrir o estabelecimento. “Foi desesperador”, disse. Quando a chuva começou, um rapaz parou a moto perto e se abrigou sob a árvore, mas conseguiu sair correndo. “Graças a Deus não machucou ninguém”.
O prejuízo ainda não foi estimado, mas ela já lista a destruição de cadeiras, mesas, pula-pula, telhado, cerca elétrica e vidros do imóvel.
A Defesa Civil estima que o trabalho irá durar o dia inteiro, já que, depois do corte dos galhos, o caminhão da prefeitura de Campo Grande irá ao local para retirada do material.
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