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Capital

"Pedreiro Assassino" é acusado formalmente pela quarta vítima

Cleber de Souza Carvalho, que confessou 7 mortes, é réu na Justiça em 4 casos até agora

Marta Ferreira | 17/06/2021 15:47
Claudionor Longo Xavier foi morto aos 47 anos e enterrado por Cleber de Souza Carvalho. (Foto: Divulgação)
Claudionor Longo Xavier foi morto aos 47 anos e enterrado por Cleber de Souza Carvalho. (Foto: Divulgação)

Na cadeia desde 15 de maio do ano passado, quando confessou, em etapas, o assassinato de sete homens no período inferior a dois anos, o serial killer Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, passou a ser réu na quarta ação derivada das investigações. Agora, responde na Justiça pela morte de Claudionor Longo Xavier, 47 anos, cujo corpo foi desenterrado de terreno no Bairro Nova Jerusalém com a ajuda do próprio “Pedreiro Assassino”.

O inquérito da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) foi relatado à Justiça no dia 10 de maio, e a denúncia apresentada pelo promotor Carlos Arturo Bobadilha no dia 10 de junho deste ano.

No dia 14, o juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou a acusação por homicídio qualificado e deu prazo de dez dias para a defesa de Cleber se manifestar.

Está apontado na denúncia que Cleber matou a vítima com uma paulada na cabeça e depois enterrou o corpo. O assassino ainda se apossou de uma motocicleta da vítima, que vendeu a um parente, informa a peça acusatória.

Claudionor ficou sumido por mais de um ano e meio. A família só conseguiu fazer o sepultamento em agosto do ano passado.

Andamentos – Dos sete homicídios confessados, quatro se transformaram em ações penais contra o criminoso confesso. Os outros três estão na fase de inquérito.

Em dois casos, referentes às vítimas José Leonel Ferrreira dos Santos e Timóteo Pontes Roman, o julgamento está para ser marcado. No caso de José Jesus de Souza, de 45 anos, Cleber foi denunciado também por estelionato, por ter se apropriado de bens da vítima e lucrado R$ 25 mil com a venda.

Esse processo teve a denúncia acatada na semana passada e a defesa está no prazo para responder à acusação. Depois, vão ser marcadas as audiências para ouvir testemunhas contra e a favor.

O serial killer cumpre prisão preventiva no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).

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