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Capital

Pente-fino na Máxima apreende 61 celulares e anotações do PCC

Aline dos Santos e Guilherme Henri | 14/04/2016 08:09
Vistoria em celas da Máxima foi marcada por confusão ontem.  (Foto: Marcos Ermínio)
Vistoria em celas da Máxima foi marcada por confusão ontem. (Foto: Marcos Ermínio)

A operação na penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, aprendeu 61 celulares, chips, drogas e anotações da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O pente-fino foi realizado na tarde de ontem (dia13)  em Campo Grande e na madrugada desta quinta-feira dois ônibus foram incendiados. A suspeita é de retaliação da facção. 

De acordo com o diretor-presidente da Agepen ( Agência Estadual Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa Garcia, a maior revolta foi no pavilhão com membros do PCC. Contudo, afirma que ainda vai tomar conhecimento da situação dos ônibus.

Sobre os documentos da facção, ele afirma que são importantes e a polícia pode fazer planejamento de operações. Stropa afirma que foi um pente-fino de rotina. A vistoria foi feita por agentes penitenciários e por um grupo da diretoria penitenciária de operações especiais do Distrito Federal. “Os presos ficaram exaltados e foi preciso usar bombas de efeito moral”, relata o diretor. Três internos foram isolados.

O trabalho dentro do presídio, no Jardim Noroeste, resultou na apreensão de 61 celulares, 30 chips, três cartões de memória, 70 garrafas de bebida artesanal, 118 papelotes de maconha, 183 papelotes de cocaína e 17 papelotes de pasta-base. Parentes dos presos se concentraram ontem em frente ao presídio e reclamaram que a ação foi truculenta.

Atentados – Dois ônibus foram incendiados nesta madrugada. O primeiro caso ocorreu na rua Expedicionário Alcindo Jardim Chagas, no Jardim Aero Rancho. E o outro foi na rua Hafan Felício, no Jardim Campo Nobre. Três homens foram presos e três adolescentes apreendidos.

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