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Capital

PF terá mais 90 dias para concluir inquérito sobre atentado contra Bolsonaro

Este inquérito apura se Adélio Bispo, que está na Penitenciária Federal em Campo Grande, recebeu ajuda de outras pessoas

Maressa Mendonça | 06/09/2019 16:42
Jair Bolsonaro foi esfaqueado em um ato de campanha realizado no ano passado em Minas Gerais (Foto:  Reprodução/Redes sociais)
Jair Bolsonaro foi esfaqueado em um ato de campanha realizado no ano passado em Minas Gerais (Foto: Reprodução/Redes sociais)

A PF (Polícia Federal ) terá mais 90 dias para concluir o inquérito que investiga a suposta participação de outras pessoas no atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), no centro de Juiz de Fora (MG), há um ano.

A prorrogação foi concedida pelo MPF (Ministério Público Federal), em Minas Gerais. O autor da facada foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira, de 41 anos. Ele está preso desde o ano passado na Penitenciária Federal de Campo Grande.

Conforme as informações divulgadas pela Agência Brasil, nesta segunda investigação aberta sobre o caso, a PF analisa se Adélio, que deu a facada em Bolsonaro, recebeu ajuda de outra pessoa para cometer o crime.

No início da apuração, os delegados também passaram a investigar se algum desconhecido paga os serviços do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, representante de Adélio, mas a linha de investigação foi suspensa por determinação do desembargador Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

Em maio, como consequência da primeira investigação aberta pela PF, a Justiça Federal em Juiz de Fora considerou Adélio Bispo inimputável, fato que impede a responsabilização dele pelo crime, mas determinou que ele vai continuar preso em presídio federal.

A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um problema mental.

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