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Capital

PM da reserva acusado de matar empresário em emboscada é solto

José Augusto do Nascimento foi denunciado pelo MPMS e o dia 11 de julho teve mandado de prisão cumprido

Por Ana Paula Chuva | 28/07/2025 07:35
PM da reserva acusado de matar empresário em emboscada é solto
Empresário foi executado dentro de carro (Foto: Marcos Maluf | Arquivo)

O desembargador Fernando Paes de Campos concedeu liberdade provisória ao policial militar da reserva José Augusto do Nascimento, 66 anos, denunciado por executar o empresário Wagner Paixão Chimenes e preso no dia 11 de julho por equipe da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestro).

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Policial militar da reserva, acusado de executar empresário em Campo Grande, é solto. José Augusto do Nascimento, 66, foi preso em 11 de julho pela Garras, suspeito da morte de Wagner Paixão Chimenes em 2022. A vítima foi atraída para uma emboscada e morta a tiros. O desembargador Fernando Paes de Campos concedeu liberdade provisória ao réu, que deverá comparecer mensalmente em juízo, não se ausentar da cidade sem aviso prévio e manter endereço atualizado. A defesa alegou que José Augusto é primário, não representa risco à ordem pública e não tentou obstruir as investigações. O Ministério Público alega que o crime foi motivado por dívida com a vítima, que seria agiota.

Logo após o cumprimento do mandado de prisão preventiva, o advogado Augusto Julian de Camargo Fontoura entrou com pedido de habeas corpus. No documento, ele alega que José é réu primário e que sua liberdade não colocará em risco a ordem pública ou o andamento do processo.

Além de afirmar que após três anos de investigação, não foi apontado nenhuma tentativa do militar em atrapalhar as investigações, ameaçar testemunhas ou fugir de Campo Grande.

Com isso, o desembargador plantonista decidiu conceder a liberdade, porém determinou que ele compareça mensalmente em juízo, não saia da cidade sem avisar e mantenha o endereço atualizado. O alvará de soltura foi expedido e cumprido.

Caso - Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o crime aconteceu na manhã do dia 23 de janeiro de 2022 na Rua Kioto, Bairro Vila Nascente, perto do Parque dos Poderes, em Campo Grande.

No entanto, um dia antes quando a vítima estava em uma chácara com a família, o militar encaminhou mensagens para marcar um encontro. Ele relatou que entregaria uma encomenda ao empresário e então combinaram para ser feito naquela manhã. Wagner se dirigiu à localização enviada por José Augusto.

Quando o empresário chegou ao local foi surpreendido por José que estava com uma arma de fogo e, sem dizer nada, deu os tiros que acertaram a vítima. Em seguida, o militar fugiu e Wagner morreu no local.

De acordo com o MP, o crime foi cometido por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima já que Wagner seria agiota e José estaria devendo a ele. “O que demonstra a motivação profundamente ignóbil e repugnante do crime”, diz a denúncia.

O militar só foi identificado no decorrer da investigação feita pela DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa), que representou pela prisão preventiva de José. O mandado foi expedido no dia 12 de junho e cumprido este mês.

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