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Capital

Polícia Civil prende dois por matarem homem em conveniência no Guanandi

Cristian Alcides Valiente, de 37 anos, morreu na última sexta-feira, em Campo Grande

Guilherme Correia | 23/10/2022 19:49
Arma apreendida pela Polícia com os suspeitos do homicídio. (Foto: Reprodução)
Arma apreendida pela Polícia com os suspeitos do homicídio. (Foto: Reprodução)

Neste domingo (23), Polícia Civil prendeu em flagrante dois homens por terem matado Cristian Alcides Valiente, de 37 anos, com dois tiros em conveniência no Bairro Guanandi, em Campo Grande, na última sexta-feira.

Após o crime, equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e GOI (Grupo de Operações e Investigações) encontraram o suspeito, morador do Rio de Janeiro, que veio para o Estado para cometer o homicídio.

Em seguida, um comparsa, de 33 anos, foi identificado. Ele mora na Capital e saía da cidade antes de ser detido. Eles indicaram o local onde estava o veículo utilizado no crime, que carregava uma pistola nove milímetros carregada.

Segundo o relato dos envolvidos, a Polícia acredita que a motivação do crime tenha sido "desavenças em razão do tráfico de drogas, envolvendo grandes organizações criminosas das quais os flagranciados fariam parte".

Diante disso, foi proferida voz de prisão em flagrante aos envolvidos pelas práticas, em tese, dos crimes de homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e pelo pagamento, receptação, posse irregular de arma de fogo e organização criminosa.

O caso - Conforme apurado pelo Campo Grande News, a vítima tinha passagens policiais, entre elas crimes por tráfico, roubo, furto, violência doméstica e estelionato. Ele estava em uma conveniência, bebendo e conversando, quando um homem alto e magro se aproximou e atirou duas vezes, fugindo em seguida.

Com ajuda de amigos, Cristian é carregado e colocado na carroceira do veículo. Uma pessoa entra junto no compartimento para ir segurando a cabeça de Cristian, enquanto o motorista acelera em direção à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon.

Durante a gravação fica visível o desespero em socorrer a vítima, ainda é possível ouvir testemunhas contando o que aconteceu.

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