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Capital

Polícia voltará a usar helicóptero em até um mês em Campo Grande

Após um ano de inatividade, Comando-Geral da Polícia Militar reativa Grupo de Patrulhamento Aéreo da Corporação; Nome de novo comandante deve ser definido até sexta-feira com secretário

Rafael Ribeiro | 09/02/2017 11:32
Em 2014, PM de MS realizou pela primeira vez na capital operações terrestres com apoio aéreo: helicóptero custou R$ 6,6 milhões e visava atuação até na fronteira (Foto: Cléber Gélio/Arquivo)
Em 2014, PM de MS realizou pela primeira vez na capital operações terrestres com apoio aéreo: helicóptero custou R$ 6,6 milhões e visava atuação até na fronteira (Foto: Cléber Gélio/Arquivo)
Escola de formação de pilotos também será reaberta: aeronave estava parada por problemas de manutenção em hangar estadual (Foto: Cléber Gélio/Arquivo)
Escola de formação de pilotos também será reaberta: aeronave estava parada por problemas de manutenção em hangar estadual (Foto: Cléber Gélio/Arquivo)

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul voltará a contar, em até um mês, com o uso de helicóptero para ajudar em operações e patrulhas em Campo Grande e outras cidades do Estado.

Em portaria publicada na edição desta quinta-feira (9) do Diário Oficial do Estado, o comandante-geral da PM, coronel Jorge Edgard Júdice Teixeira, autorizou a reativação do GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo) da Polícia Militar, que não funcionou em 2016.

Segundo o texto, o pelotão funcionará como apoio de planejamento e estratégia ao comando-geral da corporação, atuando em operações especiais de segurança aérea.


Oito policiais formarão o Grupamento para início imediato dos trabalhos. Segundo a Sejusp (Secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública), dois coronéis atendem os requisitos publicados no Diário Oficial para serem o copmandante: oficial superior da ativa, do último posto, preferencialmente e possuidor de Licença de Piloto Comercial de Avião ou Helicóptero.


“A publicação da portaria serviu justamente para que o secretário José Carlos Barbosa possa atestar a escolha do novo comandante ainda nesta tarde e assim os nomes do pelotão especializado sejam definidos até sexta-feira”, disse um coronel da PM, que prefere não se identificar.


O prazo de 30 dias para o reinício das atividades foi estimado pela cúpula da PM como o tempo necessário para que se definam os nomes, o início dos trabalhos da Escola de Aviação da Corporação (que formará os novos integrantes do Pelotão) e também a definição de licitações para compra de equipamentos e suprimentos.


Além disso, o comando-geral da Corporação quer o reinício dos trabalhos de patrulha aérea depois da transferência completa do cargo de comandante para o coronel Waldir Ribeiro Acosta, anunciado na quarta-feira por Barbosa como o novo dono do posto a partir do dia 16, para a completa elaboração de como funcionará a atuação.


Segundo pessoas da cúpula da PM ouvidas pelo Campo Grande News, o helicóptero da Corporação está parado no hangar do Governo do Estado por problemas mecânicos. Constantes manutenções na aeronave praticamente o deixaram inutilizado durante o ano passo.


A aeronave, do tipo Esquilo B3, foi comprada em 2014 pelo então governador André Puccinelli (PMDB), com verbas de cerca de R$ 6,6 milhões da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública). O helicóptero chegou a operar em fase de testes até o ano seguinte, quando foi pousado e utilizado muito esporadicamente por conta dos problemas de manutenção.

Entre alguns pontos que estão sendo avaliado nesta tarde entre a Sejusp e a cúpula da PM está o valor a ser gasto com o Grupamento Aéreo, ainda indefinido. Antecessores de Barbosa desconsideraram o uso do helicóptero justamente por considerarem caro demais os custos com manutenção, operacional e formação de pilotos. A Pasta promete esclarecer como funcionará o GPA em sua reativação até o início da próxima semana.

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