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Capital

Policial alega que não sabia que vítima de assassinato também era da PM

Viviane Oliveira e Guilherme Henri | 03/07/2017 11:20
Movimentação de policiais e socorristas no dia do crime (Foto: Yarima Mecchi)
Movimentação de policiais e socorristas no dia do crime (Foto: Yarima Mecchi)
Defesa de policial foi à delegacia, hoje de manhã, falar com o delegado responsável pela investigação (Foto: Marcos Hermínio)
Defesa de policial foi à delegacia, hoje de manhã, falar com o delegado responsável pela investigação (Foto: Marcos Hermínio)

A defesa do sargento da Polícia Militar César Diniz da Silva, 43 anos, acusado de matar o colega da corporação, João Miguel Além Rocha, 51 anos, e ferir um jovem de 18 anos a tiros na tarde de sábado (1º), disse que o policial vai se apresentar à polícia na tarde de hoje.

Inicialmente, o advogado Sebastião Francisco dos Santos Júnior havia dito que apresentaria o PM nesta manhã. Contudo, foi sozinho à delegacia falar com o delegado Weber Luciano de Medeiros, responsável pela investigação. “Vim combinar os detalhes da apresentação. Meu cliente tem ficha exemplar na PM e está muito abalado com a situação”, afirmou.

Conforme a defesa, César não sabia que a vítima era policial militar também. “Na discussão, nenhum falou para o outro que era PM. “Ele está disposto a fornecer todas as informações à polícia e colaborar com a investigação”, ressaltou.

Tiroteio - O crime aconteceu na Avenida Gualter Barbosa, no Bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. O jovem Gustavo Oliveira Mendonça, que não tinha nada a ver com discussão foi atingido na barriga por bala perdida durante tiroteio entre os dois policiais. Ele continua internado na Santa Casa e não corre risco de morte. 

Atualmente, o sargento está afastado dos trabalhos no 9º Batalhão, que atende justamente a região onde ocorreu o homicídio. A vítima era tenente aposentado.

A discussão que terminou com morte e ferido, segundo testemunhas, foi por causa da venda de um Nissan Tiida. Questionado, o advogado não quis comentar sobre o motivo do crime. 

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