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Capital

Policial civil é alvo de operação que combate pornografia infantil

Em menos de uma hora, equipes prenderam quatro pessoas em Campo Grande e três cidade do interior

Geisy Garnes e Mirian Machado | 17/05/2018 08:42
Policiais do Garras em frente a Depca (Foto: Saul Schramm)
Policiais do Garras em frente a Depca (Foto: Saul Schramm)

Um policial civil é alvo da Operação Luz da Infância 2, realizada na manhã desta quinta-feira (17) em Mato Grosso do Sul. Segundo apurado pela Campo Grande News, a Corregedoria participa da ação e cumpre mandado de busca e apreensão na casa do suspeito.

Informações preliminares, o policial foi identificado como alvo pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública e por isso equipes da Corregedoria da corporação participam das buscas. Detalhes ainda não foram divulgados pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção a Criança), delegacia responsável pela coordenação da operação.

Na Capital, equipes da Polícia Civil se dividiram em cinco endereços para cumprir mandados de busca e apreensão. Policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) realizam buscas em uma residência no Rita Vieira. No local, um família é alvo da operação.

Em menos de uma hora, quatro pessoas foram presas em Mato Grosso do Sul, um em cada cidade onde a operação acontece: Campo Grande, Dourados, Glória de Dourados e Naviraí. Na capital, um engenheiro de 27 anos foi detido no bairro Coophavila 2 por policiais do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros), que dão apoio à força-tarefa.

Ao todo, são cumpridos cinco mandados na Capital e quatro no interior do Estado. Denominada Luz da Infância 2, a ação é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. De acordo com informações do G1 do Rio de Janeiro, cerca de 2,6 mil policiais civis participam da ação. Segundo a imprensa nacional, a operação já somam mais de 100 prisões.

As equipes estão atrás de recolher materiais e arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Quem for pego com posse dessas mídias é preso em flagrante.

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

Primeira fase - A operação havia sido deflagrada pela primeira vez no dia 22 de outubro do ano passado, também em 24 Estados e no Distrito Federal, incluindo Mato Grosso do Sul.
A Operação havia sido coordenada pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e prendeu ao menos 90 pessoas no país.

Em Campo Grande, a força-tarefa cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços residenciais no Jardim Noroeste e Guanandi e em um escritório de advocacia na Vila Rosa Piras, região do Itanhangá, um bairro nobre da Capital.

Os dois homens acabaram presos em flagrante diante das circunstâncias encontradas nos locais das varreduras.

Equipes da polícia civil em frente a um dos endereços alvo da operação (Foto: Marina Pacheco)
Equipes da polícia civil em frente a um dos endereços alvo da operação (Foto: Marina Pacheco)
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