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Capital

Prefeitura aguarda fim de ação do MPE para falar sobre busca na Agetran

Yarima Mecchi | 26/10/2016 11:02
Policial que atua em apoio ao MPE recolhe documentos na Agetran, nesta manhã. (Foto: Julia Kaifanny)
Policial que atua em apoio ao MPE recolhe documentos na Agetran, nesta manhã. (Foto: Julia Kaifanny)

A prefeitura de Campo Grande informou, por meio da assessoria de imprensa, que só vai se manifestar sobre o cumprimento de mandados de busca e apreensão na Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) após o fim da ação do MPE (Ministério Público do Estado), que ocorre na manhã desta quarta-feira (26).

O órgão está recolhendo documentos referentes ao radares de Campo Grande que estariam com o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) vencido. A ação se concentra principalmente na Sala de Registro de Multas.

De acordo com o Executivo Municipal, somente após fazer o levantamento do que foi recolhido é que será feito um pronunciamento.

A reportagem também ligou para o diretor-presidente da Agetran, Elídio Pinheiro. Mas, ele não atendeu as ligações.

Informações repassadas pela assessoria dão conta de que os documentos apreendidos são da gesto do ex-prefeito Gilmar Olarte - que governou a cidade entre março de 2014 e agosto de 2015.

De acordo com o MPE, no entanto, a busca é pela relação de todos os aparelhos utilizados para aplicação de multas em Campo Grande nos últimos 5 anos e, em agosto, o órgão pediu ao Executivo da Capital documentos relacionados aos radares e às multas aplicadas nos anos de 2015 e 2016, ou seja, em tese compreendendo também a atual gestão, de Alcides Bernal (PP).

A ação que esta sendo feita nesta manhã faz parte da investigação feita pelo órgão sobre supostas cobranças indevidas feitas por radares que estavam com o selo do Inmetro. Em agosto a promotoria recomendou que o Município de Campo Grande e a Agetran, enviasse documentos relacionados aos radares e as multas aplicadas nos anos de 2015 e 2016.

Ainda segundo o MPE a prefeitura se limitou em informar a inexistência de equipamentos com aferição vencida, deixando de enviar a documentação requisitada pela 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, o que motivou a ação no dia de hoje. 

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