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Capital

Prefeitura gastará até R$ 500 mil para levar 3 secretarias à antiga rodoviária

Reforma do prédio e transferência será feita ainda no primeiro semestre, garante prefeito

Anahi Zurutuza e Alberto Dias | 19/02/2017 08:32
Prédio na região central está em visível estado de abandono (Foto: Alcides Neto/Arquivo)
Prédio na região central está em visível estado de abandono (Foto: Alcides Neto/Arquivo)

O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) prevê investir de R$ 300 a R$ 500 mil na reforma da parte da antiga rodoviária que pertence ao município. Para o local, ainda no primeiro semestre, segundo o chefe do Executivo municipal, serão transferidas pelo menos três secretarias.

A ideia é economizar com aluguéis, aproveitar o prédio público que está se deteriorando e devolver movimento para o antigo terminal, onde ainda funcionam algumas lojas do Centro Comercial Heitor Laburu. “Aquelas secretarias que hoje a gente paga aluguel, a gente quer levar para lá”, afirmou.

O prefeito já havia citado a transferência da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e da Sesde (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social). Nesta sexta-feira (17), ele deu o nome da terceira pasta, a Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia).

A Sectur e a Sesde funcionam em prédios fora do Paço Municipal, no Monte Castelo e no Jardim dos Estados, respectivamente. Já a Sedesc fica na sede da prefeitura, na avenida Afonso Pena.

Projeto – No início do mês, representantes dos poucos lojistas que restam no prédio da antiga rodoviária procuraram o prefeito para discutir um problema antigo: mudar a realidade do local que já abrigou comércio de elite, dois cinemas e terminais de ônibus.

Foi quando Trad devolveu a esperança de quem ainda insiste em ganhar dinheiro em uma região que se tornou uma espécie de “cracolândia”, onde não são raros crimes como furtos, roubos e agressões.

Em entrevista ao Campo Grande News, no dia 6 de fevereiro, Marquinhos adiantou que “tiraria da gaveta” projeto do irmão dele, o ex-prefeito Nelson Trad Filho, hoje no PTB, de levar secretarias, fundações e autarquias para funcionar no local.

O espaço já foi requisitado pela Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e cogitado para abrigar unidade da Uningá (Centro Universitário Ingá). Outras propostas ainda incluíam a instalação de uma incubadora dekassegui, restaurante popular, central de atendimento do Tribunal de Justiça, a Câmara Municipal, o Camelódromo, um pólo de confecção e até shopping popular.

Nada saiu do papel. O que restou foram goteiras em um prédio deteriorado e escuro, além de paredes pichadas.

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