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Capital

Presa por vender carga roubada, irmã de jovem assassinada é solta pela Justiça

Irmã "trabalhava" em parceria com o suspeito de matar Mayara Fontoura Holsback, 18 anos

Guilherme Henri | 18/09/2017 17:27
Mayara Fontoura Holsback, 18 anos era irmã da suspeita presa vendendo mercadorias roubadas (Foto: Arquivo Pessoal/ Facebook)
Mayara Fontoura Holsback, 18 anos era irmã da suspeita presa vendendo mercadorias roubadas (Foto: Arquivo Pessoal/ Facebook)

A Justiça concedeu liberdade provisória para Viviane Fontoura Holsback, 20 anos, que foi presa vendendo mercadorias roubadas, em parceria com o principal suspeito de matar a irmã dela, Mayara Fontoura Holsback, 18 anos.

O flagrante foi feito na noite de sábado (16), um dia depois do assassinato da jovem, em uma casa localizada na rua Ranulfo Correa, na Vila Nhanhá, na Capital. Pelo menos cinco pessoas faziam parte do esquema.

A decisão foi tomada em audiência de custódia, realizada na manhã de hoje (18). O esquema também envolvia o detento em condicional Valderi Cáceres, 34 anos, e seu ajudante Rodrigo Henrique da Silva Santos, 22 anos, que não tiveram a mesma “sorte” de Viviane. A Justiça decidiu converter o flagrante deles em prisão preventiva, o que significa que a dupla permanecerá presa.

Segundo o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), os fatores determinantes para a liberdade de Viviane foram que ela é réu primário, tem um filho de 3 anos e o crime que cometeu não envolve grave violência.

No entanto, o que chama a atenção no caso é que a jovem foi presa um dia depois do assassinato da irmã, ocasião que ela confessou que trabalhava em conjunto com seu cunhado Roberson Batista da Silva, 32 anos, apontado pela polícia como principal suspeito de cometer o crime.

Esquema - Ela ainda detalhou, que por meio de seu cunhado, acabou conhecendo seu marido Rafael da Silva Lemos, que era companheiro de cela de Roberson.

Segundo a suspeita, de dentro do presídio seu marido mandou que ela alugasse a casa no Jardim Nhanhá, para guardar os produtos roubados, o que foi feito no dia 25 de agosto.

Rafael ainda orientou sua mulher que um homem identificado como Valderi Cáceres, 34 anos, também faria parte do esquema de venda dos produtos. Valderi, segundo a reportagem apurou, estava em liberdade condicional e era monitorado pela Unidade Minista de Monitoramento Virtual, que cuida dos presos fiscalizados por meio de tornolezeira eletrônica.

Segundo o registro policial, Valdedir passou a frequentar a casa, com um Gol, de cor branca, veículo que usava para transportar as mercadorias. Com a informação, os militares foram até a casa de Valderi, localizada na Travessa da Boa Vizinhança, onde encontraram seis pacotes de erva mate, 12 unidades de biscoitos Semalo e duas caixas vazias da empresa.

No local, a polícia ainda identificou mais um integrante do esquema de vendas dos produtos roubados, Rodrigo Henrique da Silva Santos, 22 anos, que foi apontado como ajudante de carga e descarga dos salgadinhos.

Todos foram presos e levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga onde o flagrante foi registrado. Já os produtos apreendidos foram entregues para um funcionário da empresa Semalo.

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