Preso por sequestro de homem com deficiência diz que vítima morava no local
Soldado do Exército também foi detido na casa, mas optou por ficar em silêncio durante o depoimento
Preso pelo cárcere de um homem de 54 anos com deficiência física, soldado do Exército de 25 anos optou por ficar em silêncio durante o depoimento, no entanto, o amigo de 22 também capturado na residência no Bairro Caiobá, em Campo Grande, na terça-feira (15), alegou que a vítima morava na casa há 3 meses.
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Um soldado do Exército, de 25 anos, e um jovem de 22 foram presos por manterem em cárcere privado um homem de 54 anos com deficiência física em Campo Grande. O caso foi descoberto na terça-feira (15), no Bairro Caiobá. A vítima, que estava evadida do sistema penitenciário, relatou ter sido mantida em cativeiro sob a alegação de uma dívida de R$ 1,2 mil. O homem nega a existência do débito e afirma que teve seu celular confiscado e era constantemente vigiado. Outros dois suspeitos fugiram durante a ação policial.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. O jovem de 22 anos contou que há cerca de 3 meses o homem com deficiência estava residindo no local junto com os outros homens que estavam na casa. Dois deles fugiram com a chegada da polícia. Ele ainda contou ao delegado João Cleber Dornelles, ele ainda negou qualquer crime e que a arma e motocicleta apreendidas na residência pertenciam a um dos suspeitos que fugiram.
Já o soldado do Exército optou por ficar em silêncio e o advogado Vlandon Avelino entrou com pedido de liberdade provisória. O defensor relata que há dúvidas na legalidade do flagrante e que a narrativa de que um dos suspeitos fugiu foi usada apenas para entrada ilegal na casa.
Ao delegado, a vítima que estava evadida do sistema penitenciário, contou eu veio para Campo Grande em janeiro após ser abandonado pela família nas ruas de Aquidauana. Com isso, conheceu um dos homens e no início do mês foi até a residência depois de receber a aposentadoria para consumir bebidas alcoólicas.
No entanto, ele foi acusado de dever R$ 1,2 mil para os rapazes e acabou sendo mantido preso para que pudesse quitar a dívida. Segundo o relato, ele ficaria no local por 3 ou 4 meses até pagar todo o valor que ele nega existir. Ele contou que teve o celular tomado e era vigiado pelos suspeitos.
Além disso, afirmou ter sido agredido, porém não foram encontradas lesões em seu corpo. Os dois rapazes ainda não passaram por custódia e a vítima ficou presa por estar com mandado em aberto. Ele tem passagens por violência doméstica.
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