Preso, professor de educação física é acusado de abusar de mais um aluno
O delegado titular da DEPCA, Paulo Sérgio Laureto, afirmou que será instaurado mais um inquérito contra o professor de educação física, preso acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos na Escola Municipal Maria Tereza Rodrigues, no Bairro Santa Emília. É que hoje pela manhã a mãe de outro aluno procurou a DEPCA para denunciar que o filho dela tambem foi abusado no mesmo dia pelo mesmo professor e na mesma escola. A criança foi ouvida por uma psicóloga e confirmou o abuso.
Laureto disse que nesse inquérito vai ouvir a diretora da escola e o professor. Por enquanto ele só foi ouvido pelo delegado Enilton Zalla, da Depac Piratininga, que fez o flagrante. Na Depac, o acusado não quis se manifestar.
O professor havia sido contratado como substituto para trabalhar na Escola. Por meio de nota, a Prefeitura informou que a criança e a família estão recebendo atendimento psicológico. A professora que subcontratou o professor vai responder processo administrativo.
Preventiva - E o juiz Carlos Alberto Garcete decretou a prisão preventiva do professor de educação física preso em flagrante acusado de ter abusado sexualmente de um aluno de 5 anos da escola municipal de Campo Grande Maria Tereza Rodrigues, localizada no bairro Santa Emília. Ele havia sido detido pela Polícia Militar na última terça-feira, depois que o caso foi denunciado pelos pais. O Boletim de Ocorrência foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Piratininga e posteriormente encaminhado para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Os pais perceberam que havia algum problema com o filho quando ele chegou da escola no final da tarde de terça-feira. Ele disse que enquanto o professor de educação física, de 29 anos, deu atividades para os outros alunos, a vítima foi colocada atrás de uma mesa, onde o acusado começou a passar as mãos nas partes íntimas do menino. Além disso, o professor teria levado o aluno para o banheiro, para tirar fotos dele nu.
Ao analisar o pedido de conversão do pedido de flagrante em preventiva com os devidos argumentos do delegado que preside o Inquérito Policial, Carlos Alberto Garcete entendeu que, diante da gravidade do fato e por ser um caso recente, o que caracteriza ordem pública, o acusado deve ser mantido preso. “No mais, não constam outros elementos para análise de possível concessão de liberdade provisória ao autuado”, manifestou o juiz em seu despacho.