Problema técnico em MS impede depoimento de acusado de matar Marielle
No depoimento, Brazão chorou ao falar de seus familiares e afirmou que nunca teve contato pessoal com Lessa
Preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) prestou depoimento nesta segunda-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF) na condição de réu na ação penal que trata do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018, no Rio de Janeiro.
RESUMO
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Chiquinho Brazão, deputado federal preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, prestou depoimento ao STF sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. Durante o depoimento, que foi interrompido por problemas técnicos e continuará em breve, Brazão se emocionou ao falar de sua família e negou ter contato pessoal com Ronnie Lessa, réu confesso do crime. Ele elogiou Marielle, afirmando que ela tinha um "futuro brilhante" e que o que aconteceu foi uma maldade. Além de Chiquinho, outros réus, incluindo seu irmão Domingos Brazão, também estão envolvidos no caso, respondendo por homicídio e organização criminosa.
Por problemas técnicos, o depoimento foi interrompido e continuará nesta terça-feira (22) às 13h (horário de Brasília).
Brazão é apontado nas investigações como um dos mandantes do assassinato, de acordo com a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso de realizar os disparos de arma de fogo contra a vereadora.
No depoimento prestado ao juiz Airton Vieira, magistrado auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, Chiquinho Brazão chorou ao falar de seus familiares e afirmou que nunca teve contato pessoal com Lessa.
"Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu não tenho lembrança de ter estado com essa pessoa", afirmou.
Sobre Marielle Franco, o parlamentar disse que tinha "excelente" relação com a vereadora. Segundo ele, ela tinha um "futuro brilhante". "Foi maldade o que fizeram. Marielle tinha um futuro brilhante. Ela era uma vereadora muito amável", disse.
Além de Chiquinho, também são réus no STF o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, irmão de Chiquinho; o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar, Ronald Paulo de Alves Pereira.
Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos por determinação de Alexandre de Moraes.
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