Procurador envia nudes e diz que caiu em golpe de extorsão virtual
Caso foi enviado à Corregedoria do Ministério Público, para averiguar as circunstâncias
A Corregedoria do Ministério Público de Mato Grosso do Sul vai investigar caso envolvendo um procurador de Justiça que afirma ter sido alvo de extorsão virtual. Apesar de carreira ser construída como promotor criminal, a experiência não o salvou de cair em golpe do "nudes".
RESUMO
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Um procurador de Justiça de Mato Grosso do Sul está sendo investigado pela Corregedoria do Ministério Público após admitir o envio de fotos íntimas para um número de telefone de São Paulo. Ele alega ter sido vítima de extorsão virtual, acreditando estar em contato com uma garota de programa. O caso ganhou complexidade quando uma mulher afirmou ser mãe de uma adolescente de 16 anos que teria trocado mensagens com o procurador, mas não apresentou provas concretas. O procurador nega envolvimento com menores e diz ter repassado as evidências à Corregedoria. O Ministério Público deve se pronunciar em breve sobre o andamento da investigação.
O próprio procurador admite que enviou cinco fotos dele nu para um número com DDD de São Paulo, acreditando conversar com uma garota de programa. Segundo sua versão, depois disso passou a ser alvo de chantagem e reuniu provas que foram entregues à Corregedoria. Ele não quis repassar ao Campo Grande News os prints das mensagens nem os valores exigidos. Como é vítima, o nome será preservado.
Sobre o fato, uma pessoa contactou o jornal dizendo ser mãe de adolescente de 16 anos que estaria trocando mensagens secretas com o procurador havia cerca de dois meses.
No entanto, a suposta mãe não aparece em foto de perfil de Whatsapp, nem aceitou falar por videochamada com o Campo Grande News, para comprovar que realmente existe ou se trata de um ou uma golpista.
Ao ser questionada sobre registro da ocorrência, a pessoa disse que não fez nenhuma denúncia formal à polícia. Também se negou a enviar prints de conversa com a suposta filha, porque a menina teria "quebrado o celular", assustada com a pressão.
O membro do MP nega qualquer envolvimento com menores de idade. Em entrevista, ele admitiu ter enviado as imagens, mas disse acreditar que estava se relacionando com uma adulta. Ele não repassou ao jornal os prints das supostas cobranças nem os valores exigidos, dizendo que tudo já foi repassado à Corregedoria.
O Ministério Público ficou de enviar uma nota sobre a investigação.