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Capital

Procuradoria analisa ofício para decidir ida à Justiça contra greve de médicos

Paralisação está prevista para começar na segunda-feira; Prefeitura já foi notificada pela categoria

Yarima Mecchi | 23/06/2017 11:01

A PGM (Procuradoria Geral do Município) está analisando o ofício encaminhado pelo médicos informando a greve da categoria, que deve começar na segunda-feira (26). De acordo com o responsável pela pasta, Alexandre Ávalo, o documento já foi entregue no setor jurídico e nas próximas horas deve haver uma decisão.

"Já recebemos a notificação e estamos avaliando se há base legal, não temos nada concluído. Vamos analisar a legalidade e nas próximas horas devemos resolver se vamos entrar ou não com ação contra a greve", destacou o procurador-geral.

Ontem (22) a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) recebeu o documento que oficializa o estado de greve e encaminhou para a PGM. Segundo a secretaria, o documento informar que serão 10 dias de greve, com paralisação de 70% dos médicos ambulatoriais e 30% dos plantonistas de urgência e emergência.

"Vamos analisar a legitimidade do sindicato, se tiver um instrumento e concluirmos que a greve é ilegal, vamos tomar providência", afirmou Ávalo.

Greve - Na terça-feira (20) o médicos da prefeitura anunciaram que entrariam de greve. Sem acordo com a administração municipal, a categoria já rejeitou duas propostas de reajustes e segue sem aumento de salário.

A segunda proposta da prefeitura foi de 6% de reajuste no plantão e 30% na gratificação por desempenho.

Na ponta do lápis - A discussão sobre o reajuste salarial já dura quase 2 meses. Inicialmente, os médicos solicitaram aumento de 27,5%, alegando que isso corresponde à correção da inflação dos últimos 3 anos.

No detalhamento dessa proposta, apresentado na terça-feira, a categoria considerou a inflação de 22,94% de 1º de maio de 2014 a 29 de fevereiro deste ano, mais a inflação prevista para 2017, que é 4,15%.

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