ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Protesto fecha Afonso Pena e Bernal promete recorrer contra demissões

Aline dos Santos e Yarima Mecchi | 19/12/2016 09:34
Bernal foi ao carro de som e disse que vai recorrer de demissões. (Foto: Fernando Antunes)
Bernal foi ao carro de som e disse que vai recorrer de demissões. (Foto: Fernando Antunes)

O protesto de funcionários da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), que tiveram convênios rescindidos com a prefeitura de Campo Grande por ordem judicial, interditam uma quadra da avenida Afonso Pena, em frente ao Paço Municipal.

O grupo, com duas mil pessoas, fez passeata da Praça do Rádio até o local. A interdição e a caminhada não foi acompanhada pela Agetran (Agência Municipal de Trasporte e Trânsito) e nem policiais militares. A organização do protesto diz que comunicou as autoridades de trânsito.

A Afonso Pena foi fechada entre as ruas 25 de Dezembro e Arthur Jorge, no sentido Parque dos Poderes ao Centro, forçando, inclusive o desvio do transporte coletivo.

O prefeito Alcides Bernal (PP) subiu no caminhão de som e promete entrar com recurso na Justiça ainda nesta segunda-feira (dia 19). “Meia dúzia de fantasmas ligadas aos vereadores não representam nem 10% de vocês, que são excelente trabalhadores”, declarou.

Na semana passada, o juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho, determinou a extinção dos contratos, o que resulta na demissão de quatro mil pessoas. A prefeitura divulgou comunicado na última sexta-feira (dia 16) informando que todos os funcionários contratados pelas duas entidades tiveram a atividade laboral interrompida e não podem ter acesso aos locais onde desempenhavam as suas funções.

O pedido de extinção dos convênios partiu do MPE (Ministério Público Estadual), que já vinha apurando irregularidades e, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), realizou na terça-feira (13) a Operação Urutau, que resultou na prisão dos presidentes de ambas entidades conveniadas ao poder público.

Nos siga no Google Notícias