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Capital

Protocolo foi seguido, diz secretaria sobre morte de menina na fila da UTI

Luana Rodrigues | 10/03/2017 18:15
Criança morreu após passar mal em escola
Criança morreu após passar mal em escola

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que todos os protocolos de solicitação de vagas foram respeitados no caso de Luiza de Oliveira Custódio Martins, 2 anos, cuja morte por parada cardíaca na última quinta-feira (10) é investigada pela Polícia Civil de Campo Grande.

De acordo com a Sesau, a paciente estava no Hospital Infantil São Lucas e entubada, quando foi solicitada a remoção da criança para o CTI. No entanto, não havia vagas em nenhum hospital.

“Segundo informações do setor de regulação, todos os hospitais da rede foram consultados e diante da negativa de vaga, o setor de regulação autorizou o caso como vaga zero. Todos os protocolos de solicitação foram respeitados, mas infelizmente, mesmo com a celeridade dada ao caso, não foi possível a remoção”, explicou a secretaria.

Segundo o registro do caso, feito na Depac (Delegacia de Pronto-Atendimento Comunitário) da região central,  a menina começou a apresentar problemas desde a manhã, quando estava na escolinha de ensino fundamental onde estuda. 

Por volta das 14h30, funcionários do local avisaram aos pais que Luiza estava com febre e ofegante. Meia hora depois, os pais a levaram ao Hospital São Lucas, no Amambaí, na região central, onde o quadro clínico só piorou.

Os médicos fizeram então a aspiração das vias aéreas de Luiza, onde foram constatados vestígios de sangue e achocolatado. Por volta das 19h, a criança sofreu a parada cardíaca fatal.

A polícia pediu laudos periciais no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) para ter mais indícios que a parada cardíaca atestada como a causa do óbito. Parte do material expelido foi encaminhado para análise.

Há a suspeita, por parte dos investigadores, de que Luiza engasgou com a bebida e os vestígios permaneceram tampando suas vias respiratórias. O caso foi registrado como morte a esclarecer.

O hospital foi procurado pela reportagem e, por telefone, um funcionário disse que um médico que participou do atendimento de Luiza se pronunciaria mais tarde, mas o pronunciamento não foi feito.

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