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Capital

Salário não cai na conta e servidores municipais falam em "baque"

Aline dos Santos | 04/02/2013 08:55
Sisem prepara mobilização caso salário não saia até dia 7. (Foto: João Garrigó)
Sisem prepara mobilização caso salário não saia até dia 7. (Foto: João Garrigó)

O segundo dia útil do mês começa com frustração para os servidores públicos municipais. O salário, ao contrário dos outros anos, ainda não foi pago pela Prefeitura de Campo Grande. “Já tomamos um baque. Ficamos surpresos, após vários anos, não recebemos no segundo dia útil. Estamos apreensivos e preocupados”, afirma o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa.

A folha de pagamento da Prefeitura é de R$ 62 milhões, para 18,5 mil pessoas, em valores de dezembro. Desses, 15 mil  mil concursados. Para 2013, o aumento do salário de prefeito para R$ 20 mil, feito pelos vereadores à revelia de Alcides Bernal (PP), deve encarecer a folha em mais meio milhão. O aumento tem efeito em cascata, com impacto nos salários de secretários e auditores da Receita.

Conforme o titular da Seplanfic (Secretaria de Planejamento, Finanças e Controle), Wanderley Ben Hur, a data do pagamento será decidida pelo prefeito Alcides Bernal. Ele afirma que a Prefeitura vai cumprir a lei, que manda pagar os servidores até o quinto dia útil. Desta forma, o mais provável é que os salários sejam pagos no dia 7.

Para quem trabalha, os dias a mais sem salários provocam reclamação. "Um dia, dois dias a mais faz diferença", relata uma servidora, lembrando que a situação faz diferença, por exemplo, para pagar contas atrasadas em que há juros.

O Sisem está em alerta e tem cronograma de protesto caso os vencimentos não sejam pagos até quinta-feira. No dia 15, será realizada assembleia. No dia 18, paralisação de advertência. Caso o salário não seja pago, a greve começa dia 21. De acordo com Tabosa, será cobrado o pagamento na íntegra, incluindo as gratificações para os administrativos da Educação e servidores da Central do Atendimento do Cidadão.

O grupo com 450 pessoas denuncia que a folha foi fechada em 22 de janeiro, sem os abonos, que vão de R$ 150 a R$ 300. Na última sexta-feira, Bernal disse que analisaria a situação dos servidores.

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