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Capital

Segurança morto a tiros será sepultado nessa segunda-feira

Ana Paula Carvalho | 11/09/2011 14:28
Na calçada ainda estão as marcas de sangue e acamiseta do segurança. (Foto: Simão Nogueira)
Na calçada ainda estão as marcas de sangue e acamiseta do segurança. (Foto: Simão Nogueira)
Segurança foi morto em frente à casa noturna onde trabalhava. (Foto: Simão Nogueira)
Segurança foi morto em frente à casa noturna onde trabalhava. (Foto: Simão Nogueira)

O segurança Jhon Eder Cortiana Gonçalves, de 33 anos, morto na madrugada de hoje (11) enquanto trabalhava em uma boate, será velado a partir das 18h na Pax Universo em frente à Santa Casa de Campo Grande.

De acordo com a família, o sepultamento será às 10h dessa segunda-feira no cemitério da Jardim da Paz, na saída para Sidrolândia.

O caso - Jhon foi morto com dois tiros, um no peito e outro na nuca, por volta das 03h deste domingo em frente à boate Voodoo, localizada na rua 13 de junho, onde trabalhava como segurança.

Colega do trabalhador, João Antônio dos Santos Cardoso, 22 anos, testemunhou o caso. Ele conta que em um determinado momento um dos rapazes presos pegou sem pedir uma garrafa de vodka do bar.

Ele tentou conversar com os clientes, mas um acertou uma garrafada em sua cabeça. O que deu início a um briga. Outros seguranças do local retiraram os jovens do bar e levaram para a rua.

Os rapazes passaram a danificar veículos que estavam estacionados na via pública. Jhon Eder saiu da casa noturna para conter os autores e acabou atingido por dois tiros.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas o segurança chegou morto na unidade de saúde do bairro Coronel Antonino. Jhon Eder trabalhava no local desde que o bar inaugurou, no ano passado. A esposa dele era caixa e ajudava na limpeza do bar. Colegas da vítima não deixaram a mulher ver o marido ferido. O casal tem uma filha de seis anos.

Diego Ferreira de Souza, de 23 anos, e Janquiel Marques da Silva júnior, 22 anos, foram presos e autuados em flagrante por homicídio qualificado por motivo torpe. Diego confessou ter atirado no segurança. Ele ainda relatou que já entrou na casa noturna armado.

Mesmo Diego tendo confessado, testemunhas afirmar que foi Janquiel quem atirou. Os dois passaram por exame residuográfico para identificar quem efetuou os disparos. Eles foram presos pela Polícia Militar quando já estavam na Afonso Pena com a avenida Bandeirantes.

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