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Capital

Sem consenso sobre aumento, prefeito e Santa Casa marcam nova reunião

Direção do hospital pleiteia ao menos R$ 3,5 milhões de acréscimo no repasse mensal, que já é de R$ 20 milhões

Anahi Zurutuza e Amanda Bogo | 30/03/2017 15:04
Esacheu Nascimento (à esquerda) ao lado do secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares; na ponta, o prefeito Marquinhos Trad (Foto: Yarima Mecchi)
Esacheu Nascimento (à esquerda) ao lado do secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares; na ponta, o prefeito Marquinhos Trad (Foto: Yarima Mecchi)

Três horas depois de sentarem para discutir a renovação de contrato, a Prefeitura de Campo Grande e a Santa Casa não chegaram a um acordo e marcaram uma nova reunião para a próxima semana. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) prometeu analisar até quinta-feira, 6 de abril, os pedidos feitos pela direção do hospital.

“Vamos montar um grupo de estudo”, disse o chefe do Executivo municipal ao deixar o encontro entre técnicos do município e representantes da Santa Casa. “Não vamos adiantar valores”, completou.

O diretor-financeiro da Santa Casa, Nilton Ferreira, já havia dito na manhã de hoje que a prefeitura recusou ao menos três propostas feitas pela administração do hospital para aumento do repasse mensal de R$ 20 milhões dado pelo governo municipal para pagar por atendimentos de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) feitos no local.

Segundo Ferreira, a última propostas feita durante a rodada de negociação desta quinta-feira era de aumentar a “mensalidade” em R$ 3,5 milhões, valor estimado pela instituição como o deficit mensal em suas contas. Antes, também já haviam pleiteado aumentos mensais de R$ 5 milhões e R$ 7 milhões.

O prazo de 90 dias para a prefeitura firmar um contrato anual com a Santa Casa, estipulado no fim do ano passado, vence amanhã (31).

Contudo, ainda segundo Marquinhos, a direção do hospital se comprometeu a manter o atendimento normalmente até a próxima reunião. “Não vai haver redução ou paralisação”, garantiu o prefeito.

A reunião, que começou às 11h e terminou depois da 14h, contou com a presença dos secretários municipal da Saúde, Marcelo Vilela, e de Estado de Saúde, Nelson Tavares, e da promotora de Justiça, Filomena Aparecida Fluminhan.

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