Servidores federais em greve fazem manifestação e passeata na Capital
Sindicatos de servidores públicos federais realizaram na manhã desta quinta-feira (25), ato público na praça do Rádio, região central de Campo Grande, como forma de pressionar o governo federal a abrir discussão quanto a pauta de reivindicação das categorias, que estão com as atividades paralisadas em todo o país. Em Mato Grosso do Sul, decretaram greve este mês de junho, os docentes e técnicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), além dos funcionários do Judiciário.
“Com esse ato mostramos que o governo não pode continuar cortando recursos da Educação”, ressaltou o presidente da Adufms (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), José Carlos da Silva.
Já o presidente do Sindjuf (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul), Antonio Cesar Medina, disse que os servidores pedem aprovação de reposição salarial referente há cinco anos, por isso fecharam uma pauta comum que visa um índice de 27,3%.
De acordo com os sindicalistas, o governo sinalizou com uma contraproposta que deve ser apresentada no próximo dia 30. “Esperamos que algo efetivo seja feito até lá”, disse Mario Nei Alves, do sindicato dos trabalhadores públicos federais.
Além da reposição salarial, os servidores reivindicam mais investimentos nas universidades federais e valorização das categorias, com planos de cargos e carreiras melhor estruturados. Os professores da Rede Municipal de Educação, em greve há mais de um mês, também aderiram a manifestação.
Durante o ato, o ex-candidato a prefeito da Capital, Suel Ferranti, causou indisposição ao levar uma bandeira do PSTU, fazendo com que os organizadores pedissem a retirada do material, já que ao to foi apartidário.
Após o ato, os servidores realizaram passeata até a região central. A Polícia Militar não divulgou estimativa de participantes. Os organizadores calcularam pelo menos 500 manifestantes.
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