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Capital

Sindicalistas querem fechar até hospital na greve desta sexta-feira

Além de escolas, ônibus e bancos, hospitais também podem paralisar parcialmente atividades

Luana Rodrigues | 27/04/2017 14:38
Convocação para greve geral foi feita a trabalhadores de todos os hospitais da cidade, inclusive Santa Casa. (Foto: Arquivo)
Convocação para greve geral foi feita a trabalhadores de todos os hospitais da cidade, inclusive Santa Casa. (Foto: Arquivo)

Amanhã pode não ser um bom dia para quem precisar de atendimento médico. Sindicatos que representam os trabalhadores da saúde em Campo Grande, convocaram todos os profissionais para participarem da greve geral que ocorre nesta sexta-feira (28). Na área de enfermagem, por exemplo, 50% dos profissionais irão parar a atividades, segundo o sindicato que representa a categoria, o que deve prejudicar o atendimento a população.

"A gente convocou toda a categoria, mas concentramos nos maiores hospitais. Santa Casa, Maternidade Cândido Mariano, HCAA (Hospital do Câncer Alfredo Abraão)", destacou o presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores da Área de Enfermagem de MS), Lazaro Santana.

A mesma informação foi prestada pelo presidente do Sintesaúde (Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde). “Fizemos um chamado geral para a greve, uma convocação, quem tiver disponibilidade e achar que deve encarar a luta, que venha”, disse Osmar Gucci.

De acordo com Ricardo Bueno, presidente do SINTSS( Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social ), no Hospital Regional, o atendimento deve ficar parcialmente paralisado por duas, logo no início da manhã. “Vamos fazer um ato em frente ao hospital, que neste período ficará funcionando com 30% dos trabalhadores, ou seja, os serviços essenciais serão mantidos. Depois disso, participa quem não estiver trabalhando”, explicou.

No caso dos médicos, de acordo com a assessoria de imprensa do SinMed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), ainda não há um consenso definido. A categoria vai decidir se participa ou não do movimento nacional em assembleia na noite desta quinta-feira (27).

Órgãos Públicos - Cerca de mil servidores da Prefeitura de Campo Grande vão participar da manifestação. Ainda não há um levantamento de quais serviços vão ficar desfalcados.

Segundo o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa, 10 mil servidores são representados pelo sindicato.

"Ainda não sabemos de quais serviços vão parar, mas dos 10 mil, acredito que mil param", disse.

De acordo com a presidente do Sinsad (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração do Estado de Mato Grosso do Sul), Lilian Fernandes, dez categorias do Governo do Estado devem parar, entre elas Procon, Funtrab (Fundação do Trabalho), Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul). São cerca de sete mil servidores vão aderir.

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