ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Sindicato vai à Justiça e Sesau vacina quase dois mil servidores da educação

Christiane Reis | 12/09/2016 17:33

Após ação judicial movida pela ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) contra a Prefeitura de Campo Grande, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) vacinou contra a Gripe H1N1, Influenza B e H1N3 um total de 1.684 servidores da educação das Redes Municipal e Estadual de Ensino, que atuam em Campo Grande. A vacinação ocorreu na quinta (08) e sexta-feira (09). Segundo a secretaria, a ACP solicitou que a vacinação seja estendida, mas o município só o fará se o pedido for judicializado, conforme a Sesau.

Em maio deste ano quando começaram a ser registrados óbitos de pacientes por conta da gripe, a ACP entrou com a ação contra a prefeitura exigindo o cumprimento da lei municipal nº 5.225/2013, que determina sobre a vacinação para todos os profissionais da educação do município.

No dia 16 de junho, o juiz Marcelo Ivo de Oliveira deu liminar obrigando a administração municipal a providenciar a vacinação em 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. O prazo venceria no dia 16 de julho, mas foi suspenso porque a prefeitura pediu, no processo, que a ACP elaborasse lista com todos os professores filiados que ainda não haviam tomado a vacina ainda. Segundo a Sesau, a lista com o quantitativo de profissionais não foi entregue e só agora em setembro o município abriu a vacinação aos que quiseram receber a imunização.

Segundo o tesoureiro da ACP, Waldemar Gomes Carvalho Júnior, a entidade já informou ao município que as informações sobre o quantitativo dos servidores devem ser buscadas nas secretarias de educação. “ A ACP tem a relação dos profissionais filiados e não de todos os servidores da educação”, disse. Ele também destacou que a ACP foi informada praticamente na véspera de que a vacinação iria ocorrer, o que inviabilizou que muitos profissionais deixassem de ser imunizados.

Nos siga no Google Notícias