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Capital

Suspeito de matar "Peitinho" procura a polícia e confessa ser autor de tiros

Detalhes do depoimento não foram divulgados, mas a suspeita é que o crime foi motivado por vingança

Geisy Garnes | 22/11/2021 15:18
"Peitinho" tinha 25 anos e mais de 20 passagens pela Polícia Militar. (Foto: Direto das Ruas)
"Peitinho" tinha 25 anos e mais de 20 passagens pela Polícia Militar. (Foto: Direto das Ruas)

Principal suspeito de assassinar Kelvy Gonçalves de Almeida, de 25 anos, conhecido como "Peitinho", procurou a polícia e confessou ser o autor dos 10 tiros que atingiram a vítima no dia 5 de novembro, na Avenida Monte Castelo, em Campo Grande. O nome do investigado não foi divulgado pela polícia.

A morte de “Peitinho” é apurada pela 2ª Delegacia de Polícia Civil da Capital. Logo após o crime, as equipes de investigação chegaram ao nome do suspeito e iniciaram as buscas por ele. Diante da situação, ele resolveu se apresentar na unidade policial, acompanhado de advogado.

Segundo o delegado Enilton Pires Zalla, em depoimento, o suspeito confessou o crime e deu sua versão sobre os motivos que o levaram a atirar em Kelvy. Detalhes sobre as informações repassadas pelo investigado, no entanto, não foram divulgadas e devem ser reveladas com a conclusão do inquérito policial, que ainda depende de laudos do local da execução para ser finalizado.

A primeira linha de investigação da polícia era de que o rapaz foi morto por vingança a outros dois homicídios: o de João Cordeiro dos Santos Neto, de 29 anos, executado no 1º de novembro, e pela morte de Wellington Jackson Batista Bezerra, 31 anos, conhecido como "Pipo", morto com pelo menos 9 tiros de pistola, no dia 8 de janeiro de 2020.

Kelvy seria o autor dos dois crimes e, por isso, o principal suspeito de matá-lo é irmão de “Pipo”. Apesar de não confirmar a motivação, o delegado afirma que a execução de “Peitinho” levou ao esclarecimento de outros dois crimes na região. “Em virtude ao esclarecimento do Kelvy pudemos esclarecer pelo menos mais dois homicídios registrados na região norte da cidade”.

O rapaz tinha 22 passagens pela Polícia Militar, entre ameaças e furtos e homicídio, quando era menor de idade.

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