Terminal de ônibus não era seguro nem para guardas, admite secretário
Os terminais de ônibus do transporte coletivo urbano em Campo Grande não era seguros nem para os guardas municipais, segundo o secretário municipal de Segurança Pública, Valério Azambuja. A violência nos espaços teve grande repercussão após a morte da estudante Luana Braga Vilela, 16 anos, que foi esfaqueada por uma adolescente de 17 anos dentro do Terminal Nova Bahia, na saída para Cuiabá.
Na tarde de hoje (5), na Câmara Municipal, Valério Azambuja admitiu a falta de segurança nos terminais, por onde passam 185 mil passageiros por dia. Esta foi a causa da retirada dos agentes dos terminais.
De acordo com o secretário, os terminais não tinham iluminação nem condições de segurança para os agentes patrimoniais. “Os terminais não tinham condições mínimas de trabalho”, contou Valério.
Ele endossou críticas da população, que reclama da prática de furtos e roubos nos locais. Outro problema é a ação dos vândalos, que quebram, picham e destroem o patrimônio público.
Na terça-feira, no mesmo dia em que a estudante foi esfaqueada dentro do terminal, os guardas municipais voltaram a fazer a segurança dos locais. Segundo Valério Azambuja, eles vão permanecer por 90 dias, até a contratação de uma empresa de segurança privada pelo município.
Além de deixar dois guardas em cada terminal, a Secretaria de Segurança Pública reforçará as rondas com mais oito a 10 guardas nos horários de pico, das 6h às 8h e das 17h às 19h.