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Capital

Veja como deve ser a Campo Grande do futuro

A Campo Grande de um futuro bem próximo, resgata toda a nossa história arquitetônica

Paula Maciulevicius Brasil | 26/08/2021 06:30
A Campo Grande de um futuro bem próximo será de espaços pensados para o uso do campo-grandense.
A Campo Grande de um futuro bem próximo será de espaços pensados para o uso do campo-grandense.

Uma cidade que contará sua história pela arquitetura. Um ponto a ser colocado no mapa dos esportes radicais. A Campo Grande do futuro próximo, quem sabe no aniversário de 2022, será a Capital em que, pelo menos, no papel, vai projetar a sensação de pertencimento ao campo-grandense.

Arquiteta e engenheira civil, Maria Carolina Filartiga, assessora chefe da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos é quem apresenta como será a Campo Grande de um futuro próximo que, busca no passado, retomar o que há de mais nostálgico na nossa história.

Parque Noroeste 

Do aterro de entulhos e resíduos de construção civil para um parque de esportes radicais, assim será o Parque Noroeste. A imagem antecipa um espaço com pistas de pump track para patins, skates e bicicletas e escalada, além de uma área de eventos para sediar grandes campeonatos.
Do aterro de entulhos e resíduos de construção civil para um parque de esportes radicais, assim será o Parque Noroeste. A imagem antecipa um espaço com pistas de pump track para patins, skates e bicicletas e escalada, além de uma área de eventos para sediar grandes campeonatos.


Cidade do Natal 

Em sua nova configuração, a Cidade do Natal vai remeter a Campo Grande do início do século passado com réplicas de edificações ícones na cidade como: a Morada dos Baís, o Colégio Oswaldo Cruz. Construções que andando pela cidade, se vê uma característica histórica.
Em sua nova configuração, a Cidade do Natal vai remeter a Campo Grande do início do século passado com réplicas de edificações ícones na cidade como: a Morada dos Baís, o Colégio Oswaldo Cruz. Construções que andando pela cidade, se vê uma característica histórica.
A ideia é que o campo-grandense encontre sua história dentro da nova proposta da Cidade do Natal, caminhando por construções que são ícones para a cidade, como a Morada dos Baís, que vai abrigar os quioques utilizados durante as feiras gastronômicas.
A ideia é que o campo-grandense encontre sua história dentro da nova proposta da Cidade do Natal, caminhando por construções que são ícones para a cidade, como a Morada dos Baís, que vai abrigar os quioques utilizados durante as feiras gastronômicas.
Todas as construções da Cidade do Natal vão remeter a algum prédio histórico, como o Colégio Oswaldo Cruz. A ideia do projeto é manter a regionalidade como característica histórica da cidade no lugar do formato anterior, que apresentava o Natal dentro de uma característica europeia.
Todas as construções da Cidade do Natal vão remeter a algum prédio histórico, como o Colégio Oswaldo Cruz. A ideia do projeto é manter a regionalidade como característica histórica da cidade no lugar do formato anterior, que apresentava o Natal dentro de uma característica europeia.
A Casa dos Engenheiros, na Esplanada Ferroviária, será transportada para a Cidade do Natal, abrigando a casa do Papai Noel. O prédio que funciona como segundo gabinete do prefeito na esquina da Avenida Mato Grosso com a Calógeras será a inspiração para a Cidade do Natal.
A Casa dos Engenheiros, na Esplanada Ferroviária, será transportada para a Cidade do Natal, abrigando a casa do Papai Noel. O prédio que funciona como segundo gabinete do prefeito na esquina da Avenida Mato Grosso com a Calógeras será a inspiração para a Cidade do Natal.


Antiga Rodoviária

Talvez um dos projetos que mais mexem com o campo-grandense seja um destino para a antiga rodoviária e seu entorno. O prédio não é tombado pelo patrimônio histórico, mas acaba tendo uma simbologia histórica para a cidade por ter sido o primeiro terminal rodoviário e pelo estilo diferenciado para a época, o moderno.
Talvez um dos projetos que mais mexem com o campo-grandense seja um destino para a antiga rodoviária e seu entorno. O prédio não é tombado pelo patrimônio histórico, mas acaba tendo uma simbologia histórica para a cidade por ter sido o primeiro terminal rodoviário e pelo estilo diferenciado para a época, o moderno.
A laje que faz movimento será mantida, característica do prédio que abrigou por tantos anos o ir e vir da população. O corpo do prédio de um modo geral também será mantido, até porque a área pública são as plataformas por onde chegavam e saíam os ônibus. Na Rua Joaquim Nabuco, a estrutura vai receber película de vidro e como é fachada oeste e pega muito sol, um brise de ferro corten todo perfurado é previsto para entrar iluminação e com espaçamento da janela manter a circulação de ar.
A laje que faz movimento será mantida, característica do prédio que abrigou por tantos anos o ir e vir da população. O corpo do prédio de um modo geral também será mantido, até porque a área pública são as plataformas por onde chegavam e saíam os ônibus. Na Rua Joaquim Nabuco, a estrutura vai receber película de vidro e como é fachada oeste e pega muito sol, um brise de ferro corten todo perfurado é previsto para entrar iluminação e com espaçamento da janela manter a circulação de ar.
Nas plataformas, onde ficavam os ônibus, será um jardim e área de descanso. No projeto original, duas claraboias, que hoje estão fechadas, serão abertas para deixar a cobertura translúcida, entrando mais iluminação no prédio.
Nas plataformas, onde ficavam os ônibus, será um jardim e área de descanso. No projeto original, duas claraboias, que hoje estão fechadas, serão abertas para deixar a cobertura translúcida, entrando mais iluminação no prédio.
Ali, na fachada da Joaquim Nabuco, o desenho dos janelões da lateral da escada serão mantidos, mas trabalhados com paisagismo vertical, remetendo à janela e para trazer conforto térmico ao prédio. Dois novos módulos são previstos para abrigar os órgãos da Prefeitura que vão para lá, que é a Funsat (Fundação Social do Trabalho) e a Guarda Civil Metropolitana. A proteção contra o sol será em brise e a composição da fachada vai ser o verde e o metálico.
Ali, na fachada da Joaquim Nabuco, o desenho dos janelões da lateral da escada serão mantidos, mas trabalhados com paisagismo vertical, remetendo à janela e para trazer conforto térmico ao prédio. Dois novos módulos são previstos para abrigar os órgãos da Prefeitura que vão para lá, que é a Funsat (Fundação Social do Trabalho) e a Guarda Civil Metropolitana. A proteção contra o sol será em brise e a composição da fachada vai ser o verde e o metálico.


Bom Pastor

Aos moldes da 14 de Julho, a requalificação da Avenida Bom Pastor promete ser à altura do que é o corredor gastronômico. A via será alargada para dar maior conforto aos motoristas e também padronização das calçadas, garantindo acessibilidade.
Aos moldes da 14 de Julho, a requalificação da Avenida Bom Pastor promete ser à altura do que é o corredor gastronômico. A via será alargada para dar maior conforto aos motoristas e também padronização das calçadas, garantindo acessibilidade.
Todo um trabalho de arborização também será feito de forma que seja agradável caminhar sob o frescor das árvores. Também está prevista a instalação de wi-fi de graça. Assim como foi feito na 14, a Bom Pastor terá o embutimento da fiação elétrica. Os transformadores vão para as transversais da via e apenas postes de iluminação vão ficar na avenida.
Todo um trabalho de arborização também será feito de forma que seja agradável caminhar sob o frescor das árvores. Também está prevista a instalação de wi-fi de graça. Assim como foi feito na 14, a Bom Pastor terá o embutimento da fiação elétrica. Os transformadores vão para as transversais da via e apenas postes de iluminação vão ficar na avenida.
Como o corredor será pensado para que os campo-grandenses caminhem pelo calçadão, escolhendo opções de comida, áreas de descanso vão ser colocadas estrategicamente. Estão previstas também hortaliças para harmonizar arquitetura e gastronomia, já que a via é um corredor gastronômico.
Como o corredor será pensado para que os campo-grandenses caminhem pelo calçadão, escolhendo opções de comida, áreas de descanso vão ser colocadas estrategicamente. Estão previstas também hortaliças para harmonizar arquitetura e gastronomia, já que a via é um corredor gastronômico.

A arquiteta resume que o enfoque dos projetos da Campo Grande do futuro, é trazer o que nos é mais marcante.

"Talvez, uma pessoa de São Paulo que vá até a Cidade do Natal, não saiba o porquê aquelas casas são daquele jeito, mas se ela andar pela cidade vai reconhecer cada uma delas. Talvez, a pessoa que for até a rodoviária, não saiba que ali tinha sido a primeira rodoviária de Campo Grande, mas o campo-grandense vai saber. A arquitetura vem exatamente para isso, não para tirar a imagem da Campo Grande histórica e sim, contar como foi que a cidade nasceu", descreve Maria Carolina Filartiga.

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