Vendedores e manifestantes iniciam adesivagem e venda de bandeiras
O aquecimento para o protesto contra a corrupção e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), já reúne algumas pessoas no Centro de Campo Grande. Alguns ambulantes vendem bandeirinhas do Brasil, enquanto manifestantes adesivam carros e convocam para às 16h.
O vendedor Ambulante Fernando Linarde, 30, levou seis pessoas para ajudar a vender 2 mil bandeiras do Brasil que custam entre R$ 10 e R$ 20. Ele se posicionou próximo da praça do Rádio Clube, onde está marcada a concentração do protesto, e já vendeu 400 unidades.
Ele afirma que vai passar o dia inteiro pelo local, pois depois que terminar as vendas ele pretende integrar o protesto. "A questão não é só o PT, mas como anda o Brasil, a corrupção e tudo mais", afirma.
O Instituto Conservador que é contra a doutrinação partidária em sala de aula também participa vendendo camisetas do movimento Escola Sem partido. Mas, a maioria faz adesivagem do Reaja Brasil e pede que os condutores buzinem em apoio ao movimento.
A médica Sirlei Ratier, 67, integra o Pátria Livre chegou ao local ainda de manhã. Ela distribui adesivos e afirma todos os integrantes pagam uma mensalidade, para conseguir articular tais ações.
Ela aguarda a chegada do trio elétrico Trovão Azul, que vai acompanhar a passeada. Os integrantes já exibem faixas de apoio ao juiz federal Sergio Moro e contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), que serão colocadas no trio elétrico.
"O movimento não é só pelo impeachment, é a favor do Brasil, diz que a corrupção está em todos os partidos, não temos um de estimação, qualquer um queremos que seja penalizado. Mas o PT é o que articula a corrupção".
A organização do protesto espera levar 100 mil pessoas às ruas da Capital. A concentração será feita na Praça do Rádio Clube a partir das 14h e o movimento está previsto para terminar às 19h com apresentações musicais e escola de samba.