Vídeo: com controle nas mãos, ladrão desativava travas e furtava veículos
A série de crimes foram registrados em shoppings, supermercados, clínicas médicas e pet shops
Com um pequeno controle nas mãos, que lembra o aparelho usado nos portões eletrônicos, um homem de 34 anos inibia o funcionamento da trava em veículos e realizava furtos nos grandes estacionamentos de Campo Grande sem dificuldade. Ele acabou preso após investigações da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).
A série de crimes registrados em shoppings, supermercados, clínicas médicas e pet shops da Capital chamou atenção justamente pelo uso do equipamento eletrônico sofisticado e serve de alerta aos motoristas.
Para o dispositivo funcionar, o autor precisa estar perto no veículo alvo. No momento que os motoristas acionam o alarme, ele ativa o aparelho simultaneamente e assim inibe o funcionamento das travas. Em vídeo gravado pelos investigadores da delegacia especializada é possível ver como o controle funciona:
O alarme até parece acionado, mas na verdade as portas ficam abertas e sem qualquer segurança. Nos casos registrados pela delegacia, o suspeito aproveitava a oportunidade para levar tudo que encontrava de valor dentro dos veículos.
Além de realizar crimes em lugares diferentes e o suspeito também utilizou carros diferentes em todos furtos: foram pelo menos sete. Por conta disso, mesmo com as ações gravadas pelo sistema de segurança dos estacionamentos, a polícia teve dificuldade em identificar e localizar o autor, que já cumpria pena no regime semiaberto.
A orientação da Polícia Civil aos motoristas é sempre verificar se o veículo realmente ficou trancado antes de se afastar.
2º caso – Em abril no ano passado, a Polícia Civil prendeu João Vinícius Menezes Araújo e Thiago Vieira da Silva por cometerem o mesmo tipo de crime em supermercados da cidade. Os furtos foram registrados na rede Comper e Ford Atacadista. Em um deles, a dupla levou uma arma de uso particular de um militar do Exército Brasileiro.
João, na época, deveria cumprir prisão domiciliar, mas não seguia as medidas impostas pela justiça. Nos crimes, os suspeitos usavam um Hyundai I30 que, era produto de “bob”, ou seja, estava com parcelas do financiamento em atraso.