De janeiro a julho, uma pessoa foi baleada por mês na Nhanhá
Nesse período, foram quatro homicídios e duas tentativas de assassinato na região
RESUMO
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O bairro Nhanha, em Campo Grande, registrou cinco homicídios e duas tentativas nos primeiros sete meses de 2025. Entre as mortes, duas ocorreram em confrontos com a polícia, incluindo a mais recente, de Mateus Marques Penha, de 28 anos, que fugiu de uma abordagem policial. Os casos incluem a morte de Kael Marlon de Oliveira, esfaqueado em janeiro, e a execução de Kennyd Anderson José Antunes. Também foram registrados os assassinatos de Leandro Diego Fagundes e do traficante Elpídio da Silva Santos, conhecido como "Dinho", que foi atingido por 14 tiros no rosto em fevereiro.
Nos sete primeiros meses de 2025, foram registrados ao menos quatro homicídios e duas tentativas na Vila Nhanhá, em Campo Grande. Duas das mortes foram em confronto com a polícia, sendo a mais recente registrada na madrugada desta sexta-feira (25), após Mateus Marques Penha, 28 anos, fugir de abordagem.
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Conforme apuração do Campo Grande News, o primeiro assassinato na região aconteceu no dia 15 de janeiro. Na ocasião, Kael Marlon de Oliveira, 22 anos, morreu no cruzamento das ruas Sol Nascente e Andes, após ser esfaqueado no pescoço. Ele vivia em situação de rua.
Uma semana depois houve a execução de Kennyd Anderson José Antunes de Oliveira, 21 anos. O crime aconteceu durante a madrugada na Rua Sol Nascente, mas dessa vez perto da Travessa da Oficina. O rapaz foi abordado por uma dupla que estava em uma motocicleta Honda CG 160 Fan, e após discussão acabou sendo baleado. Os autores tentaram fugir, mas foram atropelados por um automóvel que cruzava a rua. Em seguida, eles continuaram a pé.
No dia 31 do mesmo mês, aconteceu a primeira morte em confronto com policiais na região. Leandro Diego Fagundes Lourenço foi baleado por equipe do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) durante a operação Guardião I deflagrada pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).
Traficante conhecido no bairro, Leandro estava em um ponto de venda de drogas na Avenida Presidente Ernesto Geisel e reagiu à abordagem.
O quarto executado foi o também traficante Elpídio da Silva Santos, 36 anos, o “Dinho”. O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro quando o homem apontado como “disciplina” do PCC (Primeiro Comando da Capital) e chefe do comércio de drogas na região foi atingido por 14 tiros no rosto.
A execução foi registrada por câmera de segurança e o vídeo mostra Dinho com três mulheres em uma mesa na calçada de casa. O Gol prata se aproxima e o passageiro desce efetuando os disparos. O traficante tenta fugir, mas acabou caindo morto na Rua Floriano Paulo Correa.
E hoje foi a morte em confronto de Mateus. O rapaz acumulava mais de 180 passagens criminais e era considerado “especialista” em furtos. Ele foi baleado ao fugir de abordagem durante a madrugada e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Tentativas – Além das execuções foram registradas duas tentativas de homicídio na região. No dia 14 de março, rapaz de 30 anos foi baleado no braço e subiu em um telhado para fugir dos criminosos que estavam em um Honda Civic preto na Rua do Comércio. Ele foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
E no último dia 21 de julho, dois homens foram socorridos após serem baleados por ocupantes de Gol preto na Travessa Boa Vizinhança. Foram feitos ao menos 12 disparos contra as vítimas que foram socorridas.
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