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Cidades

Cassems aprova mudança de contribuição de servidores com dependentes

Nyelder Rodrigues | 07/12/2017 22:22
Votação contou com cerca de 1 mil servidores nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)
Votação contou com cerca de 1 mil servidores nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)

Foi aprovado por maioria de votos em Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quinta-feira (7) pela Cassems a mudança da contribuição feita dos servidores, atualmente estipulada em 6% universalmente. Os beneficiários sem dependentes seguirão pagando o valor mesmo percentual, mas os demais terão valores acrescidos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Cassems, cerca de 1 mil servidores compareceram ao encontro, realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes. A discussão para realizar as mudanças surgiu após o ingresso de diversas ações por casais de servidores, gerando perda anual de R$ 10 milhões.

No caso de casais de servidores, a contribuição cobrado será em cima do que tiver o maior salário entre os dois, entrando o membro com menor salário como dependente. O valor será de 7% para titular com apenas um dependente.

Já no caso de titular com dois dependentes, o índice ficará em 7,25%, subindo para 7,5% para quem tiver três ou mais dependentes. A mudança inclui 25,5 mil titulares. Os beneficiários que são casais de servidores somam 4,5 mil. Os demais 22 mil servidores, sem dependentes, seguem contribuindo com os mesmos 6%.

"Embora a Caixa dos Servidores seja um dos melhores planos de saúde de autogestão do Brasil, não está imune ao tenso cenário da saúde suplementar. Por isso, temos que vencer coletivamente os desafios apresentados e buscar alternativas para manter a mesma qualidade de atendimento", frisa o presidente da Cassems, Ricardo Ayache.

A atuária da Cassems e consultora da Empresa Oxxy Result, Jaqueline Barbosa, explica como foram feitos os cálculos que foram apresentados na Assembleia Geral Extraordinária.

"Nós trabalhamos com a experiência da Cassems e o que influencia é o perfil da sua carteira, a proporção dos dependentes e do envelhecimento da população. Além disso, o salário do servidor teve ajuste de menos de 3%, então, a receita da Caixa dos Servidores também recebeu esse valor, porém, o custo assistencial cresceu acima de 10%", frisa Jaqueline.

Ela ainda completa que "se a gente projetar para o futuro, com a saída de titulares cônjuge e as retenções da ANS (Agência Nacional de Saúde), a Cassems chegará a uma insuficiência. Então, foi em cima disso que a gente calculou a perda da receita e quanto deveria ser o aumento para garantir a sustentabilidade do plano".

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