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Cidades

Defesa de Amorim vai aguardar julgamento de recurso no dia 19

Empresário voltou para cadeia após STF revogar liminar que o mantinha em liberdade desde 2016

Mayara Bueno e Mirian Machado | 09/03/2018 12:40
Advogado Benedicto Figueiredo, à esquerda, com João Amorim (de branco), na sede da PF. (Foto: Marcos Ermínio).
Advogado Benedicto Figueiredo, à esquerda, com João Amorim (de branco), na sede da PF. (Foto: Marcos Ermínio).

O advogado do empresário João Amorim, Benedicto Figueiredo, disse que vai aguardar o julgamento do pedido de liberdade, que tramita no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), em 19 de março. Segundo a defesa, a expectativa é que seu cliente seja liberado.

Amorim voltou para a cadeia após o STF (Supremo Tribunal Federal) revogar a liminar que o mantinha em liberdade, desde junho de 2016, quando foi detido na fase Fazendas de Lama, da Operação Lama Asfáltica.

Em entrevista na PF (Polícia Federal), nesta sexta-feira (dia 9), o advogado disse que o julgamento está com o placa de dois a zero a favor da soltura. "A expectativa é que tenha a concessão da liberdade".

A conclusão do julgamento no Tribunal foi adiada devido a pedido de vistas do desembargador André Nekatschalow.

Entenda - Com a decisão, todos os envolvidos na Fazendas de Lama, que tinham sido beneficiados com este recurso, tinham de se entregar novamente às autoridades.

Além de Amorim, foram presos na Fazendas de Lama: Ana Paula Amorim Dolzan (filha de Amorim); Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano (servidor da Agesul e ex-prefeito); Mariane Mariano de Oliveira (filha de Beto); Edson Giroto; Flávio Henrique Garcia Scrocchio (cunhado de Giroto); Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto (esposa de Giroto); e Elza Cristina Araújo dos Santos (sócia de Amorim).

A Lama Asfáltica é maior operação contra corrupção no Estado. A ação contabiliza cinco fases, investiga desvio de R$ 300 milhões, conta com delação premiada, bloqueio de bens, e resultou, em 14 de novembro passado, na prisão preventiva do ex-governador André Puccinelli (MDB). Ele foi solto no dia seguinte, feriado da Proclamação da República, pelo TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

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