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Cidades

Dengue fechou 2018 com 4 mortes e 38,6% mais casos que ano anterior

Doença até acumulou queda nos primeiros meses, mas casos subiram no encerramento do ano

Danielle Valentim | 11/01/2019 07:25
Fumacê está entre as principais ações de combate ao vetor da dengue, zika e chikungunya. (Foto: PMCG/Arquivo)
Fumacê está entre as principais ações de combate ao vetor da dengue, zika e chikungunya. (Foto: PMCG/Arquivo)

Boletim epidemiológico da dengue que fecha o acompanhamento da SES (Secretaria Estadual de Saúde) em 2018 revelou aumento de 38,6% nos casos em Mato Grosso do Sul. Os registros da doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti acumularam queda durante todo o ano, mas nos últimos meses as notificações subiram e quatro mortes foram confirmadas.

Da 1ª a 52ª semana, que se refere ao último boletim do ano, traz 10.083 casos de dengue. O número é 38,6% maior, que o mesmo período em 2017, quando 7274 casos haviam sido registrados. Só nos últimos sete dias de acompanhamento da SES, 400 novos casos foram notificados.

Neste ano, acompanhamento da SES não registrou mortes pela doença, mas em 2017 três pessoas morreram, em decorrência da doença. No ano passado, 6.201 pessoas tiveram dengue e em 2016, 59.874 pessoas foram contaminadas.

Mortes - Quatro pessoas morreram em decorrência da doença em 2018. O primeiro, um adolescente de 13 anos, identificado como Gabriel Roseno Baltazar Neres. O menino morreu no Hospital Auxiliadora no último dia 4 de dezembro, em Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande.

O segundo caso confirmado de óbito por dengue ocorreu em 25 de dezembro, no Hospital Auxiliadora e se refere a uma mulher de 50 anos, residente no Centro. O terceiro dos casos, ainda em fase de investigação, trata-se de um homem de 46 anos, que veio a óbito no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em 26 de dezembro.

No dia 18 de dezembro, o Lacen (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul) confirmou a segunda morte por dengue no Estado. A professora Elizabeth Castelani Santos, faleceu em um hospital de Três Lagoas, mas era moradora de Brasilândia, a 355 km de Campo Grande.

Outras duas mortes em Três Lagoas são investigadas pela SES, ou seja, o balanço final do acompanhamento da dengue pode sofrer alterações.

Campo Grande - Capital registrou o menor número de casos notificados de dengue dos últimos quatro anos. Foram notificados 2.374 casos da doença, 816 a menos que em 2017 quando foram registrados 3.190 casos.

De janeiro a dezembro de 2015 foram notificados 14.450 casos da doença. No mesmo período de 2016, foram 28.469 notificações, ainda conforme boletim epidemiológico da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais).

Para o secretário Marcelo Vilela apesar do saldo positivo é necessário que todos estejam conscientes e façam sua parte no controle e combate do mosquito, principalmente nessa época do ano onde os cuidados devem ser redobrados.

Confira tabela de comparação:

Matéria editada para inclusão de informações*

(Foto: Divulgação/SES)
(Foto: Divulgação/SES)
(Foto: Divulgação/SES)
(Foto: Divulgação/SES)
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