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Cidades

Dengue tem menor registro desde 2010, mas volta do mosquito preocupa

Em 2017, a Secretaria do Estado de Saúde registrou 5 313 casos de dengue em todo o Estado

Geisy Garnes | 10/11/2017 17:40
Nos bairros com risco de infestação do mosquito Aedes aegypti é fácil encontrar possíveis focos do mosquito (Foto: André Bittar)
Nos bairros com risco de infestação do mosquito Aedes aegypti é fácil encontrar possíveis focos do mosquito (Foto: André Bittar)

Mato Grosso do Sul registra em 2017, o menor índice de casos de dengue desde 2010. Até o dia 4 de novembro, foram registrados pela SES (Secretaria do Estado de Saúde) 5.313 casos, mais de 91% a menos do que o contabilizado no ano passado. Apesar disso, a infestação do mosquito Aedes aegypti preocupa os órgãos públicos e também a população, porque a presença do mosquito está maior e é um sinal de alerta para surgimento de novos casos da doença.

Os dados foram divulgados no boletim epidemiológico nesta sexta-feira. Do dia 26 de outubro, até 4 de novembro, 53 novos casos foram registrado pela SES. Em todos o ano, o número chega a 5 313, mais de dois mil deles em Campo Grande. A doença matou três pessoas neste ano em todo o Estado.

Durante todo ano de 2016, foram registrados 59 874 casos em Mato Grosso do Sul. Superando apenas os anos de 2013 - que teve 102.026 casos - e 2010 - com 82.597.

Ainda assim, a infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, preocupa. Em Campo Grande, a Secretária Municipal de Saúde divulgou o LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti), e decretou situação de risco para três bairros da Capital: Jardim Noroeste, Cidade Morena e Moreninhas.

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