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Cidades

Diretoria está avaliando se assume Aquário, afirma 2ª colocada em licitação

Governo de MS rompeu contrato com a Egelte e aguarda posicionamento da Azevedo e Travassos

Mayara Bueno | 22/11/2017 09:54
Aquário do Pantanal, em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo).
Aquário do Pantanal, em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo).

A Azevedo e Travassos, empresa que ficou em 2º lugar na licitação da obra do Aquário do Pantanal, em Campo Grande, afirmou que está avaliando a possibilidade de assumir o empreendimento.

Nesta quarta-feira (22), o Governo de Mato Grosso do Sul oficializou o rompimento com a Egelte, que começou a obra em 2011. Até agora, o Aquário consumiu R$ 200 milhões de recursos públicos, mas segue inacabada.

A assessoria da empresa, que fica em São Paulo, a empresa "ainda está estudando" e deve dar uma resposta nos próximos dias.

A Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), por meio de sua assessoria de comunicação, informou que representantes da empreiteira estiveram ontem na Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos), de onde pegaram as planilhas para analisar a viabilidade.

Se a empreiteira recusar assumir a obra, o governo terá de avaliar nova alternativa, como uma nova licitação.

Situação – Projetado para ser o maior aquário de água doce do mundo, o Aquário do Pantanal já custou pelo menos o dobro do que era previsto – poucos mais do que R$ 200 milhões em recursos do Estado.

Em agosto de 2016, a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) calculava valor de R$ 67.371.873,99 para conclusão da parte física e peixes. Já previsão de custo atualizada em janeiro deste ano é de R$ 68.854.059,19.

O contrato inicial, datado de 2011, era de R$ 84 milhões e foi ajustado em 25%, teto permitido pela Lei de Licitações. Sem poder acrescentar mais verbas ao contrato principal da obra, o Poder Executivo tentou parceria com a iniciativa privada para a conclusão.

Até então, o Executivo estadual trabalhava pela manutenção do convênio com a Egelte. Mas, a própria empresa se manifestou na ação judicial que existe sobre a obra afirmando que não gostaria de concluir a obra.

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