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Cidades

Dos pontos monitorados, rio Paraguai é o que mais preocupa Defesa Civil

O manancial está em cota de alerta e o órgão estima que deve passar 5 metros do nível normal

Guilherme Henri e Kleber Clajus | 02/04/2018 18:07
Ponte na Estrada Parque, que assegura a travessia das comitivas na área pantaneira (Foto: Edemir Rodrigues)
Ponte na Estrada Parque, que assegura a travessia das comitivas na área pantaneira (Foto: Edemir Rodrigues)

Dos pontos monitorados devido as constantes chuvas, o rio Paraguai em Corumbá – a 419 quilômetros da Capital é o que mais preocupa a Defesa Civil Estadual. O manancial está em cota de alerta e o órgão estima que deve passar 5 metros do nível normal.

As informações são do coordenador-adjunto da Defesa Civil Estadual, Tenente-Coronel Fábio Catarinelli. Segundo ele, com a cheia, a população ribeirinha será a mais afetada. “Em maio o município deve atingir a cota emergencial. Por isso acompanhamos a situação”, destaca.

Além de Corumbá, outros municípios são monitorados pelo órgão. Entre eles está Coxim, que estava na cota de alerta, mas mesmo depois do período chuvoso não apresentou alteração.

“O rio de Aquidauana subiu um pouco devido as chuvas no final de semana, mas nada alarmante. Porto Murtinho a situação é estável, mas estamos monitorando, pois a água do rio Paraguai seguirá para o município”, explica.

Ainda segundo o coordenador-adjunto até o momento 31 municípios de Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência pelas chuvas. Deles, 21 foram homologados pelo Estado e 20 pela União. Ao todo, 154.587 pessoas foram afetadas pelo fenômeno. Até esta segunda-feira (2) não há desabrigados.

Tremor – Sobre o terremoto de magnitude 6.8, que atingiu o sul da Bolívia pouco antes das 10h, o tenente coronel afirma que em Mato Grosso do Sul não foi registrado tremor ou reflexo.

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