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Cidades

Finanças e infraestrutura são principais desafios para novos prefeitos de MS

Elci Holsback | 08/11/2016 09:43
Governador, secretário e prefeitos reúnidos ontem. (Foto: Chico Ribeiro/Notícias MS)
Governador, secretário e prefeitos reúnidos ontem. (Foto: Chico Ribeiro/Notícias MS)

Folha de pagamento do funcionalismo, infraestrutura, habitação e saúde estão entre os principais desafios dos próximos prefeitos de MS. Dos 79 municípios do Estado, apenas 16 vão dar continuidade aos respectivos mandatos por meio de reeleição. Os demais, ocupam o Executivo Municipal pela primeira vez ou retornam à prefeitura após período sem mandato.

Na noite desta segunda-feira (7) durante a Rota do desenvolvimento, em Campo Grande, os prefeitos eleitos se reuniram com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Foi o primeiro encontro entre todos os gestores e governo, onde foram discutidas as demandas e expectativas para cada município e possíveis parcerias com a gestão Estadual.

Eleito prefeito da Capital para primeiro mandato, Marquinhos Trad (PSD) aponta a saúde, habitação e educação como principais desafios. O diálogo entre Executivo, Legislativo e Judiciário também estão entre as prioridades de Trad, que substitui Alcides Bernal (PP). "A meta agora é restabelecer o diálogo com os três poderes e o TCE (Tribunal de Contas do Estado) para pensar em Campo Grande coletivamente. Já nos reunimos com o governador Azambuja para tirarmos do papel assuntos emergenciais, como a construção de 5 mil moradias, do Hospital do trauma e do Centro Radiológico", comenta.

Em Jardim município distante 238 Km de Campo Grande, o equilíbrio das contas públicas são a maior preocupação do perfeito eleito Guilherme Monteiro (PSDB) , que substitui Erney Cunha (PT). "Jardim está em uma situação delicada. Temos desafios como em muitos outros municípios, como saneamento, habitação, saúde e educação, mas a prioridade principal é a economia de recursos para o equilíbrio das contas públicas, assim como fechar contas com fornecedores e manter a folha do funcionalismo em dia", pontua Monteiro.

Município mais jovem de Mato Grosso do Sul, Figueirão - distante 233 Km da Capital também é a cidade com menor arrecadação. Rogério Rosalin, que era vice-prefeito e em março de 2015 assumiu a Prefeitura, avalia que enfrentará pela primeira vez uma gestão de quatro anos, administrando com a menor receita do Estado. "Figueirão tem a menor arrecadação, mas os mesmos problemas dos demais municípios. Estes primeiros meses de gestão foram voltados à administração privada, para gerir os recursos públicos. Agora o desafio é apresentar desenvolvimento em todos os segmentos, de maneira moderna e menor custo possível", avalia Rosalin.

Até a quarta-feira (9) a Rota do Desenvolvimento realiza ainda a "Rota do Desenvolvimento dos Prefeitos", espaço com 23 estandes e atividades de suporte à gestão, com orientações e soluções disponíveis por meio de parceria com o governo Estadual. Assuntos como gestão pública, meio-ambiente, sustentabilidade, cultura e inovação integram as oportunidades apresentadas.

A programação completa da Rota do Desenvolvimento está disponível no www.rotadodesenvolvimentoms.com.br com atividades para empresários ou futuros de todos os segmentos, palestras e serviços.

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