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Cidades

Governo adia negociação com professores para calcular impacto no orçamento

Zana Zaidan | 07/11/2013 07:47
Puccinelli recebeu o presidente da Fetems e garantiu estudo mais detalhado antes de aprovar reajuste dos professores (Foto: Divulgação)
Puccinelli recebeu o presidente da Fetems e garantiu estudo mais detalhado antes de aprovar reajuste dos professores (Foto: Divulgação)

Depois de participar ontem (7) de longa reunião com a entidade que representa os professores do ensino público de Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli (PMDB) optou por adiar a definição sobre o plano salarial da categoria em 2014.

Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli, Puccinelli vai analisar de forma técnica e elaborada o impacto que as reivindicações dos professores vai causar nos cofres públicos do Estado. A data-base de reajuste é 1º de janeiro, diferente dos demais servidores estaduais, que é maio.

Os professores pedem que o piso salarial de R$ 1.810, 05 que corresponde à carga horária de 40 horas seja referente a 20 horas. Ou seja, os profissionais que trabalham nas escolas teriam os salários dobrados, equivalentes a R$ 3.620,10.

Outro pedido do governo foi para que a Fetems aguarde uma definição sobre o reajuste do Piso Nacional, que tramita no Congresso Nacional. A legislação federal determina que nenhum professor receba menos que R$ 1.567, atualmente. No Estado, o salário pago é de R$ 243,05 a mais do que a lei estabelece.

Botareli esperava que a reunião, que durou cerca de 2 horas e meia, fosse definitiva e já saísse houvesse uma proposta finalizada para apresentar para a categoria em Assembleia Geral. “A reunião não superou as nossas expectativas e nós continuaremos na luta pela implantação do piso por 20 horas”, afirmou.

Conquistas – Já a partir do início do ano letivo de 2014, entra em vigor a lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada por Puccinelli que estabelece 1/3 de hora- atividade para o planejamento de aulas na rede Estadual de ensino.

Reivindicação antiga dos professores, o acordo foi firmado em outubro do ano passado mas, como não haveria tempo hábil para implantar a medida neste ano, a mudança passa a valer para 2014, quando os profissionais terão direito de usar 1/3 da carga exclusivamente para planejamento de aulas, correção de provas e demais atribuições.

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