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Interior

90 novas vagas vão acabar com superlotação em presídio, diz Agepen

Thiago de Souza | 27/07/2015 21:42
Novo pavilhão tem 10 celas, sala de aula e sala para trabalho. (Foto: Divulgação/Agepen)
Novo pavilhão tem 10 celas, sala de aula e sala para trabalho. (Foto: Divulgação/Agepen)

90 vagas foram abertas no Estabelecimento Penal Máximo Romero, em Jardim, a 239 quilômetros de Campo Grande. A ativação do novo pavilhão do presídio possibilitou aumentar a capacidade do complexo em 375%, passando de 24 vagas para 114, divulgou hoje (27) a Agepen (Agência Estadual do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul), durante solenidade de entrega do novo pavilhão do presídio.

A nova estrutura foi construída pelo Governo do Estado em parceria com o Poder Judiciário, o Ministério Público Estadual, a Prefeitura de Jardim e o Conselho da Comunidade de Jardim.

Apesar de inaugurado em dezembro de 2014, o local só foi aberto para os detentos agora. O novo pavilhão conta com 10 celas, uma sala de aula e uma área para o setor de trabalho.

Durante a solenidade de entrega do novo pavilhão, o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, relatou a necessidade dessas novas vagas, "por conta da superlotação no presídio". Lembrou também que, a falta de servidores no quadro de pessoal dificultava a operacionalização do local, “o que foi possível graças ao empenho da equipe de agentes penitenciários e direção do presídio, no sentido de equalizar o problema”.

O diretor do EPMR, Creone da Conceição Batista, disse que o novo pavilhão está sendo destinado aos reeducandos de melhor comportamento, principalmente aos que trabalham e estudam na unidade penal.

O interno Sydney Espinosa, 32, disse estudar na oitava série do ensino fundamental e estar satisfeito com a reorganização do espaço. “Demonstra a preocupação das autoridades em proporcionar mais dignidade ao nosso cumprimento de pena”, disse.

Também foi realizado o lançamento do projeto que permitirá que internos trabalhem na confecção de blocos de cimento a ser utilizados no calçamento de espaços públicos, por conta de um convênio entre a Agepen e a Prefeitura Municipal. Conforme o termo de cooperação mútua, seis internos irão trabalhar na produção, com direito à remição de pena e recebimento mensal de ¾ do salário mínimo vigente.

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