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Interior

Acusada de mandar matar marido bombeiro há 17 anos é presa na fronteira

Elivania Morais e o atual companheiro, também acusado pelo crime, foram presos quando saiam da igreja

Por Helio de Freitas, de Dourados | 24/03/2025 15:15
Acusada de mandar matar marido bombeiro há 17 anos é presa na fronteira
Elivania da Silva Soares Morais, em foto de 2008, quando desapareceu de Natal (Foto: Reprodução)

Elivania da Silva Soares Morais, 44, acusada de mandar matar o marido, um cabo do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte, foi presa na noite deste domingo (23) em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande. Ela e o atual companheiro, Luciano Jancler Pereira da Silva, 46, também acusado de envolvimento no crime, foram capturados pela Polícia Militar quando saíam da igreja. O crime ocorreu em novembro de 2007.

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Elivania da Silva Soares Morais, 44, foi presa em Ponta Porã, MS, acusada de mandar matar o marido, cabo do Corpo de Bombeiros do RN, em 2007. Ela e o atual companheiro, Luciano Jancler Pereira da Silva, foram detidos ao sair de uma igreja. Ambos usavam identidades falsas e tinham mandados de prisão por homicídio e roubo. O crime ocorreu em Natal, quando o cabo Francisco Pereira de Morais Junior foi morto a tiros. Elivania foi presa anteriormente, mas fugiu em 2008. O casal foi localizado na fronteira com o Paraguai.

De acordo com a Polícia Militar, a equipe fazia rondas pela Avenida Belmiro de Albuquerque quando percebeu um carro preto com placa do Paraguai e vidros escuros. O veículo foi abordado e o casal informou que havia saído da igreja, apresentando duas carteirinhas em nome de José Eriberto da Silva e Eliene da Silva Soares.

O condutor também apresentou documento de outro veículo e disse não possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Os policiais checaram alguns dados, mas as informações não batiam. Os dois foram então levados para a 1ª Delegacia de Polícia, onde ficou comprovado que o casal usava carteirinhas da igreja com nomes falsos.

Contra Luciano e Elivania há dois mandados de prisão expedidos pela Justiça do Rio Grande do Norte, um por homicídio, de 4 de maio de 2018, e outro por roubo armado, de 17 de agosto do mesmo ano.

Elivania Morais era casada com o cabo Francisco Pereira de Morais Junior, lotado no Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte. No dia 16 de novembro de 2007, ele foi executado a tiros quando chegava em casa, na capital Natal.

Ela chegou a ser presa como mandante do crime, mas foi solta meses depois. Em maio de 2008, disse para a família que estava em perigo e viajaria com o namorado para Mossoró (RN). Depois, o casal nunca mais foi visto até ser localizado ontem na fronteira.

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