Após fracasso de fusão, reunião na próxima semana define rumos do PSDB
Deputado estadual Geraldo Resende diz que tucanos podem retomar tratativas com outras legendas
Após o fracasso na negociação de fusão entre PSDB e Podemos, as conversas voltaram à estaca zero. Agora, segundo o deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS), uma nova reunião será realizada nesta semana com prefeitos e a bancada federal do partido para discutir os rumos da sigla. A data ainda não foi definida.
RESUMO
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Negociações para fusão entre PSDB e Podemos fracassam e retornam à estaca zero. Divergências sobre a presidência do novo partido levaram ao impasse. Tucanos propuseram rodízio na liderança, enquanto o Podemos exigia comando fixo por quatro anos. Nova reunião com prefeitos e bancada federal do PSDB será realizada na próxima semana para discutir os rumos da sigla. PSDB deve retomar conversas com outros partidos como MDB, Republicanos e Solidariedade. Deputado Geraldo Resende (PSDB-MS) confirmou a informação e disse ter sido surpreendido com o desfecho das negociações. Aécio Neves e Marconi Perillo defenderam o modelo de rodízio, rejeitado pelo Podemos. Resende afirma que, por ora, permanece no PSDB.
Diante do impasse, os tucanos devem retomar tratativas com outras legendas de perfil semelhante, como MDB, Republicanos e Solidariedade. “Vamos voltar na semana que vem e recomeçar as tratativas”, afirmou Geraldo ao Campo Grande News.
O recuo na fusão foi provocado por divergências sobre quem comandaria o novo partido. Segundo o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, o PSDB propôs um modelo de rodízio na presidência: mudanças a cada seis meses e, depois, a cada ano, até as eleições municipais de 2028. Após esse período, seria realizada uma eleição para definir o diretório e a executiva nacional, ambos com mandato de dois anos.
O Podemos, porém, não aceitou essa proposta. Segundo revelou o Estadão, o partido exigiu que a deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP) assumisse a presidência do novo partido por quatro anos, o que gerou o impasse e levou ao adiamento da fusão.
Geraldo Resende disse ter sido surpreendido pelo desfecho e confirmou que o entrave central foi exatamente a recusa ao modelo de rodízio. “A proposta era seguir assim até ter uma direção definitiva”, explicou.
Sobre sua permanência no PSDB, o deputado afirmou que, por ora, não cogita sair. “Pretendo seguir, porque só temos a oportunidade de trocar de partido na janela partidária, que é em março do ano que vem, antes do pleito eleitoral. Estou tocando meu mandato, que tem sido produtivo, andando pelo interior do Estado”, destacou.
A reportagem também procurou outros parlamentares da bancada tucana, como Beto Pereira e Dagoberto Nogueira, além do presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, do deputado federal Aécio Neves (MG) e do presidente nacional, Marconi Perillo (GO). Nenhum deles respondeu até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.
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